terça-feira, 25 de agosto de 2009

A CIVILIZAÇÃO MESOPOTÂMICA.

A CIVILIZAÇÃO MESOPOTÂMICA.

Entre a Ásia, África e Europa, uma região fertilizada pelas inundações periódicas de dois grandes rios atraiu povos e os obrigou a desenvolver obras de engenharia. Para coordenar sua realização surgiu o Estado. Essa região foi chamada Mesopotâmia e dominada, sucessivamente, pelos sumérios, acádios, amoritas, assírios e caldeus.
Os sumérios fixaram-se no sul da Mesopotâmia em 3500 a.C. Com o tempo, foram construindo importantes cidades-Estados como Ur, Uruck, Lagash e Nippur. Cada cidade-Estado era governada por um patesi, que, além de sumo sacerdote, era o chefe político e militar. Agricultores e criadores de gado desenvolveram a escrita cuneiforme e os veículos sobre rodas.
Em 2300 a.C., os acádios dominaram os sumérios graças ao uso do arco e flecha, mas trezentos anos depois foram dominados pelos amoritas (antigos babilônios), cuja principal criação foi o primeiro código de leis escritas da História – o Código de Hamurábi, ele definia numerosos tipos de crimes e a penalidade correspondente a cada um deles. Para alguns tipos de crimes, adotava-se a Lei de Talião, expressa na frase “olho por olho, dente por dente”.
No século VIII a.C., os amoritas foram dominados pelos assírios, que haviam desenvolvido um poderoso exército usando armas de ferro, carros de combate e aríetes. Além da Mesopotâmia, dominaram a Síria, Fenícia, Palestina e Egito. Em 612 a.C. foram vencidos por uma aliança entre caldeus e medos.
Os caldeus (novos babilônicos) – com as imensas riquezas obtidas em várias partes do Império, Nabucodonosor ordenou a reconstrução da Babilônia, embelezando-se e transformando-a no principal centro cultural da sua época. Foi quando a cidade ganhou a célebre Torre de Babel e os famosos Jardins Suspensos da Babilônia – mas sua dominação durou pouco: em 539 a.C. foram vencidos pelos persas de Ciro, o Grande, que libertou os judeus do cativeiro na Babilônia.
A economia da Mesopotâmia baseava-se principalmente na agricultura, mas os povos da região desenvolveram também a criação de gado, o artesanato, a mineração e um ativo comércio à base de trocas que se estendia à Ásia Menor, ao Egito e à Índia.
Sua organização social formava uma pirâmide que tinha no topo membros da família real, nobres, sacerdotes e militares. A base era composta de artesãos, camponeses e escravos. Na Mesopotâmia o rei era, ao mesmo tempo, chefe militar, político e religioso.
A religião politeísta e os Deuses antropomórficos (possuíam forma humana). Destacavam-se o Deus do Sol, Shamach; Enlil, o Deus dos ventos e das chuvas; e Ishtar, a Deusa do amor e da fecundidade. Não acreditavam na vida após a morte e não se importavam com os mortos, mas acreditavam em demônios, gênios, espíritos bons, magias e adivinhações. A importância que atribuíam aos astros levou-os a criar o Zodíaco e os primeiros Horóscopos.
A astrologia fez com que desenvolvessem conhecimentos de astronomia e matemática. Calculavam a duração correta da semana em 7 dias e o dia em 12 horas duplas. O sistema numérico de base 60 permitiu que chegassem aos graus, segundos, minutos e horas. Na literatura, destaca-se a Epopéia de Gilgamés (que narra a ira dos Deuses e a inundação de Terra para castigo dos homens), além de textos religiosos.
No campo da arquitetura, os sumérios foram os construtores dos primeiros Zigurate: uma construção piramidal composta de vários pisos, encimados por um templo dedicado ao Deus local. A Torre de Babel era um zigurate colossal com mais de cem metros de altura.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Literatura hispanoamericana

Literatura hispanoamericana

La literatura hispanoamericana contemporánea es la literatura de los pueblos de habla hispana de Norteamérica, Sudamérica, Centroamérica y el Caribe, escrita en lengua española, después de la segunda mitad del siglo XIX hasta la actualidad.

La literatura argentina, es decir el conjunto de obras literarias producidas por escritores de la República Argentina, es una de las más prolíficas, relevantes e influyentes de América Latina, con escritores de renombre como Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, Leopoldo Lugones o Ernesto Sábato.

La constante agitación política que ha vivido Bolivia a lo largo de su historia (revoluciones, golpes de estado, guerras civiles, guerras con países vecinos, etc.) ha perjudicado el desarrollo intelectual del país. Muchos talentos tuvieron que emigrar o fueron ahogados por la convulsión interna.

En los últimos años la literatura de Bolivia se encuentra en un proceso de crecimiento, con la aparición de nuevos escritores, aunque sin olvidarse de los antiguos, como Adela Zamudio, Óscar Alfaro y Franz Tamayo, escritores de renombre nacional.

La literatura colombiana, como manifestación de cultura, es mestiza, tropical y diversa. La lucha constante de los legados español, indígena y negro, y la lucha misma en contra de manifestaciones exteriores, producen en Colombia la constante búsqueda por una voz nacional.

La literatura de México tiene sus antecedentes en las literaturas de los pueblos indígenas de Mesoamérica. Sin embargo, con la llegada de los españoles, se dio un proceso de mestizaje que luego dio paso a una época de criollización de la literatura producida en la Nueva España. El mestizaje de la literatura novohispana es evidente en la incorporación de numerosos términos de uso corriente en el habla local del virreinato y en algunos de los temas que se tocaron en las obras del período. Durante la época virreinal, Nueva España albergó a escritores barrocos como Bernardo de Balbuena, Carlos de Sigüenza y Góngora, Juan Ruiz de Alarcón y Sor Juana Inés de la Cruz, El Fénix de América.

La literatura de Paraguay tiene dos grandes producciones lingüísticas: en castellano y en guaraní (sin desmerecer la literatura en otras lenguas nativas). Con todo, debe decirse que la primera ha tenido mayor desarrollo y difusión que la segunda.

domingo, 16 de agosto de 2009

O Ensino de História no Brasil

O ENSINO DE HISTÓRIA NO BRASIL

Em 1549 os jesuítas chegam ao Brasil e fundam as primeiras escolas elementares brasileiras. Os textos históricos bíblicos eram usados apenas com o intuito de ensinar a ler e escrever.
A partir de 1837 o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, inclui a disciplina como obrigatória. Nesse ano também é fundado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, que defende uma visão nacionalista.
Já no ano de 1870 com a diminuição da influência política da igreja sobre as questões de Estado, os temas que tem como base as idéias bíblicas são abolidos do currículo.
No ano de 1920 as escolas abertas por operários anarquistas tentam implantar a ótica das lutas sociais para entender a história. Mas elas são reprimidas e fechadas durante o governo de Arthur Bernardes, alguns anos depois.
Entretanto em 1934 é criado o primeiro curso superior de História, na USP. A academia nasce com uma visão tradicionalista, reforçando a sucessão de fatos como a linha mestra.
Delgado Carvalho publica no ano de 1957 a obra Introdução Metodológica aos Estudos Sociais, que serve de base para o processo de esvaziamento da História como disciplina autônoma.
Em 1971 a História e a Geografia deixam de existir separadamente. No lugar delas é criada a disciplina de Estudos Sociais (empobrecendo os conteúdos escolares) e, ao mesmo tempo, a licenciatura na área.
Logo em seguida em 1976 o Ministério da Educação determina que, para aulas de Estudos Sociais, os professores precisam ser formados na área, fechando-se assim as portas para os graduados em História.
Já em 1986 a Secretaria de Educação do Município de São Paulo propõe o ensino por eixos temáticos. A proposta não é efetivada, mas vira uma referência na elaboração dos PCNs, anos depois.
No ano de 1997 a abolição de Estudos Sociais dos currículos escolares. História e Geografia voltam a aparecer separadamente. Especialistas começam a pensar novamente sobre as atuais especificidades de cada uma das disciplinas.
Em 1998 Com a publicação dos PCNs, são definidos os objetivos da área. Entre eles está o de formar indivíduos de modo que eles se sintam parte da construção do processo histórico.
Desde 2003 o Conselho Nacional da Educação determinou que a história e a cultura afro-brasileira fossem abordadas em todas as escolas, o que mostra uma iniciativa oficial para desvincular o ensino da visão eurocêntrica.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ensino de Espanhol

HISTÓRIA DO ENSINO DE ESPANHOL NO BRASIL.

Com relação ao ensino de língua estrangeira no Período Colonial Brasileiro, a princípio o próprio português era uma língua estrangeira para os índios o qual foi forçado o seu ensino. Depois os Jesuítas estabelecendo um modelo pedagógico tradicional de origem européia, era oferecido apenas o ensino do latim como língua estrangeira – que era considerada como única língua culta. Durante o Império Brasileiro, principalmente com a criação do colégio D. Pedro II em 1837 no Rio de Janeiro, fez com que as línguas estrangeiras entrassem, pela primeira vez, no currículo oficial das escolas do país. Com aulas de duas ‘línguas clássicas’ o latim e o grego, e quatro línguas modernas francês, inglês, alemão e italiano na escola secundária. Já na República, o ensino de línguas estrangeiras modernas foram estimuladas. A principal mudança foi à troca do alemão pela inserção do espanhol. A partir de 1945 intensifica-se a dependência econômica e cultural brasileira em relação aos Estados Unidos, e a ‘necessidade’ de aprender inglês é cada vez maior, a qual aos poucos foi substituindo o ensino de francês. Na LDB de 1961, o ensino de línguas estrangeiras foram incluídas como disciplinas complementares e não mais obrigatórias. Esse sistema ficou até 1971, quando as línguas estrangeiras voltaram a ser obrigatórias. Já na LDB promulgada em 1996, no que se refere a língua estrangeira diz que a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição. Até que, por esses fatos em 05 de agosto de 2005, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou na Lei 11.161 o Projeto de lei 3.987, de 2000, de autoria do Deputado Átila Lira (PSDB/PI), tornando obrigatória a presença do Espanhol no Ensino Médio das escolas brasileiras.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A Civilização Egípcia

A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA.

Localizada no nordeste da África, área essencialmente desértica, o Egito constituiu-se, durante milhares de anos, num importante império. A existência do Nilo foi fundamental, uma vez que forneceu as condições naturais indispensáveis para o desenvolvimento agrícola.
Até cerca de 3200 a.C., no chamado período Pré-dinástico, o Egito era formado por aldeias (nomos) governados por chefes locais (nomarcas). Essas aldeias, por volta de 3500 a.C., agregaram-se constituindo dois reinos (o Alto Egito e o Baixo Egito), os quais, sob comando de Menés, fundiram-se e deram origem ao Egito unificado.
O período Dinástico divide-se em três momentos: Antigo Império, época da construção das pirâmides; Médio Império, fase marcada pela invasão dos Hicsos; e Novo Império, quando o Egito conheceu o esplendor, graças às conquistas militares efetuadas por Tutmés III e Ramsés II.
Na Antiguidade, a economia egípcia caracterizava-se pela preponderância das atividades agrícolas, pela servidão coletiva que é uma das características do Modo de Produção Asiático.
O Modo de Produção Asiático recebeu esse nome porque foi estudado, pela primeira vez, em povos da Ásia. Mas isso não significa que tenha ocorrido só nessa região. Na verdade, as características desse modo de produção também foram encontradas em diferentes épocas e lugares do planeta, como a ilha de Creta, a África e a América. O Modo de Produção Asiático tem as seguintes características:

• As terras não pertencem diretamente à comunidade. Elas são usadas pela comunidade, mas sob o controle do Estado;
• As classes dirigentes organizam e administram o Estado;
• A maior parte da sociedade (os pobres) passa a servir aos interesses dos governantes (os ricos e poderosos), devendo-lhes obediência e tributos, que geralmente era pago sob forma de produtos ou trabalho, era a instituição da servidão coletiva.

O regime das cheias do rio Nilo fornecia a água necessária para o desenvolvimento agrícola da região: de junho a setembro, as abundantes chuvas que caem na nascente do rio levam-no a transbordar e suas águas ocuparem as margens onde são depositadas substâncias fertilizantes (especialmente o Húmus). Terminando o período chuvoso, o rio volta a ocupar seu leito normal, deixando as margens prontas para a agricultura.
Os egípcios deviam pagar impostos ao faraó, trabalhando gratuitamente nas construções públicas, ou cedendo parte da produção da aldeia. Assim, desenvolveu-se uma monarquia teocrática, na qual o faraó era considerado de origem divina.
A sociedade era dividida em vários estratos, destacando-se as seguintes categorias a mais privilegiada ocupada pelo faraó e sua família, os sacerdotes, os nobres (formavam uma aristocracia hereditária e compunham a elite militar e latifundiária) e os funcionários públicos (estavam a serviço do Estado para planejar, fiscalizar e controlar a economia); e a camada não privilegiada composta pelos artesãos (trabalhadores assalariados que exerciam diferentes ofícios), camponeses (constituíam a maior parte da população egípcia) e escravos (faziam os serviços domésticos e trabalhavam nas pedreiras e minas), em geral prisioneiros de guerra. A ordem social era mantida pela força e pela religião.
Os egípcios cultuavam vários Deuses, em geral representando fenômenos da natureza, ou seja, eles eram politeístas. Esses Deuses apresentavam-se sob a forma humana (Antropomórfica) animal (Zoomórfica) e humana e animal (Antropozoomorfismo). Acreditavam na vida depois da morte, criando aprimoradas técnicas de mumificação. Com isso, desenvolveram um apurado conhecimento da anatomia humana, favorecendo o desenvolvimento da medicina, surgindo especialistas em várias áreas, para doenças do estômago, do coração ou fraturas.
Devido aos abusos cometidos pelos sacerdotes, que se aproveitavam das crenças populares para aumentar suas fortunas e explorar o povo, o faraó Amenófis IV fez uma reforma religiosa, implantando o monoteísmo, isto é, a crença e a adoração de um só Deus: Aton. O monoteísmo de Aton, entretanto, foi de curta duração. Depois da morte de Amenófis IV, o politeísmo foi restaurado, principalmente no reinado de Tutankamon, que permitiu o restabelecimento do poder dos corruptos e exploradores sacerdotes.
A engenharia teve grande importância na civilização egípcia, em função principalmente da construção de monumentos. A astronomia auxiliava na determinação das épocas de plantio e de colheitas, elaborando-se até um calendário solar composto de 12 meses, cada mês com 30 dias. Destaca-se ainda a matemática, que progrediu, especialmente, com o sistema tributário.
A arte egípcia relacionava-se à religião e teve na arquitetura o ramo que mais se desenvolveu. Os egípcios apresentaram um papel de destaque na escrita, utilizando para diferentes fins a hieroglífica (sagrada), a demótica (popular) e a hierática (para documentos).
Na pintura, as figuras humanas não são retratadas de maneira natural. Geralmente o torso e os olhos são desenhados de frente, embora a cabeça e as pernas estejam de perfil.
Na filosofia, alguns filósofos, como Ptahotep, pregavam a justiça, a retidão, a bondade, a delicadeza, a jovialidade e a tolerância. Outros, como Kherkheperre, criticavam as injustiças sociais.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Xadrez 3

Implantação de um projeto em Xadrez parte 3 (final).

→ Operacionalização.

• Palavras Cruzadas – Para resolver o jogo, devem ser escritas às palavras correspondentes às definições, onde os alunos irão associar as regras do xadrez ao correto preenchimento;

• Partida de Torneio Analisada – Um mestre internacional de renome explica as idéias de uma partida lance a lance para os alunos;

• Caça-Palavra Temático – A procura da palavra correta deve ser associada à procura do lance correto durante a partida de xadrez;

• Labirinto – O rei ou outra peça deve achar o caminho até o tabuleiro;

• Texto para Interpretação – Baseado em notícias da imprensa ligada ao xadrez;

• Quebra-Cabeça – Onde os alunos devem acertar qual o(s) lance(s) certo(s) a partir de um diagrama exposto, analisando várias possibilidades de lance sem mexer nas peças.


→ Bibliografia Básica.

• DOUBEK, J. Xadrez – para principiantes. 1982. 14ª, Ediouro. Rio de Janeiro.
• HODGSON, Julian. Xadrez – nocautes fulminantes. 2001. Ciência Moderna. Rio de Janeiro.
• NOTTINGHAM, Ted; WADE, Bob; LAWRENCE,Al. Xadrez – para iniciantes. 2001. Ciência Moderna. Rio de Janeiro.
• SHITSUKA, Rabbith I. C. M. 2004. Meu primeiro livro de xadrez. Ciência Moderna. Rio de Janeiro.
• Várias Edições da Revista Xadrez.