segunda-feira, 22 de março de 2010

QUARESMA.

QUARESMA.

Quaresma, palavra que vem do latim quadragésima, é o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa.
A quaresma tem seu inicio na quarta-feira de cinzas e seu término ocorre na quinta-feira santa, na celebração da última ceia de Jesus Cristo com os doze apóstolos.
O tempo da quaresma é de quarenta dias, porém em dias corridos somam quarenta e sete pois, de acordo com o cristianismo, o domingo, que já é dedicado como o dia do Senhor, durante a quaresma não é contado. Após esse período, se inicia o Tríduo Pascal, que termina no Domingo de Páscoa. Quaresma remete, ainda, ao periodo de 40 dias que Jesus passou no deserto em oração.
A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os fiéis para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.
A Igreja Católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na Quarta-feira de Cinzas, três grandes linhas de acção: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma consequência da penitência.

terça-feira, 16 de março de 2010

O ISLAMISMO.

O ISLAMISMO.

A Religião fundada por Maomé afirma que o homem deve se submeter totalmente à vontade divina. Por isso, foi batizada de Islamismo, palavra derivada de islam, que quer dizer submissão a Deus.
Já o seguidor do Islamismo é chamado de islamita, maometano (de Maomé) ou ainda muçulmano (do árabe muslim: aquele que aceitou a vontade de Deus).
O Islamismo prega a idéia de que Deus é um só e que sua natureza é divina. Por isso, os muçulmanos condenam a reprodução da figura humana.
O princípio fundamental do Islamismo é a crença em Alá, o único Deus, e em seu profeta, Maomé.
Algumas práticas religiosas do Islamismo são:

- Orar cinco vezes ao dia com o rosto voltado para Meca;
- Jejuar durante o Ramadã (mês de jejum). O fiel não deve ingerir nem alimento nem água durante o dia;
- Dar esmolas proporcionais aos bens que possui;
- Ir aos lugares sagrados de Meca, pelo menos uma vez na vida;
- Participar da Guerra Santa, a fim de propagar o Islamismo por meio de conquistas;
- O Muçulmano deve descansar às sextas-feiras e é proibido de comer carne de porco e de tomar bebidas alcoólicas.

O conjunto de princípios e crenças da Religião Islâmica foram copiados por Abu Bekr, discípulo e sucessor de Maomé, e estão reunidos num livro chamado Alcorão, o livro sagrado dos Muçulmanos.
Outra fonte de ensinamento religiosos do Islamismo é a Suna, um livro complementar ao Alcorão, que reúne fatos da vida de Maomé, seus comentários e ensinamentos.
De acordo com o Alcorão, somente os descendentes de Maomé podem chefiar os muçulmanos. Já o Suna não contém essa afirmação.
Essa e outras divergências entre os muçulmanos deram origem a duas seitas: a dos Xiitas, que seguem apenas o Alcorão, e a dos Sunitas, adeptos do Suna.
A rivalidade entre essas seitas tem gerado sangrentos conflitos nos Países Muçulmanos da atualidade.

segunda-feira, 8 de março de 2010

O BUDISMO.

O BUDISMO.

O Budismo se originou dos ensinamentos do príncipe indiano Siddarta Gautama, o Buda. O fundador do Budismo nasceu em 566 a.C. em um clã de nobres guerreiros. A doutrina desenvolveu-se em diversas direções da Índia e depois atingiu a China e o Japão.
Buda quer dizer Iluminado em sânscrito, antiga língua da Índia. Segundo a religião budista, uma profecia aconselhou seu pai a educá-lo num “paraíso”, ou seja, num palácio suntuoso, ao abrigo do mundo. Insatisfeito com a riqueza e a mediocridade de seu ambiente, Buda fugiu do palácio. Disfarçou-se de pobre e decidiu, então, levar uma existência nômade, de asceta silencioso. Fez isso para poder encontrar o caminho que o libertasse do ciclo de nascimento e morte. Depois de vários dias de meditação, imóvel sob uma árvore, o príncipe Siddarta Gautama recebeu “a iluminação”, tornando-se, assim, um Buda. A partir daí, começou a pregar sua mensagem.
A doutrina de Buda centra-se na idéia de que toda a vida é sofrimento resultante de desejos insatisfeitos. A única solução para conseguir a felicidade é a eliminação do desejo.
O Budismo prega a tolerância, a não-violência e a compaixão. A pessoa pode avançar no “Caminho da Libertação” respeitando algumas regras. Estas, entre outras, são: não matar, não roubar, não mentir, abster-se da luxúria e do álcool.
Mas a felicidade completa, chamada de Nirvana, só é alcançada depois que a pessoa eliminar todo e qualquer desejo egoísta.
Atualmente o Budismo quase não é praticado na Índia, seu berço. Mas ele tem aproximadamente 380 milhões de adeptos em todo o mundo.
Em cada região, o Budismo adaptou aos costumes locais e tomou formas muito variadas. O Budismo praticado no Tibete, por exemplo, apresenta características particulares. O Dalai-lama é o chefe espiritual dessa ramificação do Budismo.
No Japão, o Budismo misturou-se com a antiga escola de meditação chinesa Chan (Zen, em japonês), dando origem ao Zen-Budismo.
O Zen-Budismo prega a meditação profunda, a respiração correta e o domínio da mente sobre o corpo. Dessa corrente surgiu o Zen Macrobiótico. A macrobiótica é uma forma de alimentação cujos princípios são: utilizar alimentos naturais (o arroz integral, sobretudo), abandonar medicamentos e harmonizar-se com as leis da natureza.