sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Comunidade de Estados Independentes (CEI).

A Comunidade de Estados Independentes (CEI).
O texto a seguir faz um comentário
sobre a formação da CEI – Comunidade
de Estados Independentes.

A CEI (Comunidade de Estados Independentes) pode ser considerada, em parte, como a herança da União Soviética. Mas apenas em parte. Em primeiro lugar, porque ela não é um país ou um Estado-nação e sim uma organização econômica e política inspirada na União Européia. Em segundo lugar, porque três das ex-repúblicas da União Soviética (Lituânia, Estônia e Letônia) não aderiram a essa comunidade.
A União Soviética, um dos dois países mais importantes no século XX junto com os Estados Unidos, desapareceu no final de 1991, com a desagregação desse imenso Estado em quinze países independentes: Rússia, Armênia, Azerbaijão, Bielo-Rússia, Cazaquistão, Estônia, Geórgia, Letônia, Lituânia, Moldávia, Quirguízia, Tajiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Usbequistão.
Todavia, a União Soviética existiu durante quase setenta anos (de 1922 até 1991) e representou durante várias décadas um novo tipo de economia e de sociedade, diferente do capitalismo. Apesar de já extinta, essa antiga superpotência deixou traços ou marcas que permanecem até hoje, razão pela qual deve ser muitas vezes mencionada.
Os novos países oriundos da dissolução da União Soviética – com exceção das três nações bálticas (Lituânia, Letônia e Estônia) – ainda não conhecem uma real autonomia, com caminhos próprios e independentes. Eles ainda lutam para superar a herança dessa antiga superpotência, para eliminar as características deixadas pelas inúmeras décadas de união e de planificação da economia.
O governo da Rússia, o maior, o mais populoso e industrializado país da CEI, sempre desejou recriar por outro meio a União Soviética, que na realidade era uma espécie de império russo, de domínio dos russos sobre outras nacionalidades. Assim sendo a Rússia defendia um sistema de defesa único e uma só moeda para a CEI, o rublo russo. Mas outros países, principalmente a Ucrânia (o segundo em população e produção econômica), viam com desconfiança essa aspiração da Rússia e desejavam maior autonomia, desejavam ter moeda própria e até mesmo forças armadas nacionais.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A Guerra da Independência.

A Guerra da Independência.
Em várias províncias, principalmente na Bahia e no Pará, forças portuguesas
resistiram contra a Independência do Brasil, e houve muitas lutas.
Veja no texto abaixo como foram essas lutas e quais os seus resultados.

Em algumas partes do país forças portuguesas tentaram resistir à Independência e só foram vencidas após duras lutas. Os maiores focos de resistência do poder português estavam instalados na Bahia e no Pará. Contra eles desencadeou-se um combate de forças populares locais, que, mais tarde, foram ajudadas por tropas e navios vindos do Rio de Janeiro.
Os baianos, liderados por figuras como a guerrilheira Maria Quitéria, mantiveram encurraladas as tropas do general Madeira de Melo, definitivamente vencidas com a chegada de forças auxiliares comandadas pelo francês Labatut. A guerra de Independência na Bahia começou em fevereiro de 1822, atingiu o auge em novembro daquele ano com a Batalha de Pirajá e terminou no dia 2 de julho de 1823. Com a derrota dos portugueses, estabeleceu-se na província um governo fiel ao imperador, sem qualquer participação das classes populares.
No Pará, ocorreu um processo semelhante, que terminou em tragédia. As classes populares derrotaram o domínio português com a ajuda de forças navais, mandadas pelo Rio de janeiro e comandadas pelo inglês Grenfell. Implantado o novo governo provincial, fiel a dom Pedro, mas extremamente impopular, os paraenses novamente se rebelaram, sendo duramente reprimidos. Grenfell encarcerou trezentos patriotas no porão de um navio e mandou atirar sobre eles, através das escotilhas, grande quantidade de cal virgem. Quase todos morreram.