domingo, 14 de fevereiro de 2010

O HINDUÍSMO

O HINDUÍSMO.

O Hinduísmo é hoje a religião praticada pela maioria dos indianos, habitantes da Índia. É a mais antiga doutrina viva do mundo. Deriva do Vedismo e integra numerosas seitas diferentes.
Os adeptos do Hinduísmo, os hindus ou hinduístas, acreditam numa quantidade variada de divindades. Cada cidade, cada família tem seus próprios Deuses.
O ensinamento Hinduísta, desde 1500 a.C., está registrado nos quatro livros dos Vedas. Eles contêm as verdades eternas reveladas pelos Deuses. Como o Deus único não pode ser reconhecido, há em torno de 330 milhões de formas diferentes para representar as divindades. O Hinduísmo também é chamado de Bramanismo, pois o Ser Supremo é Brama.
Cada hindu é livre para se dirigir ao Deus que preferir. Pelos menos três desses Deuses são muito conhecidos: Brama, o criador; Vishnu, o conservador do universo; Xiva, o destruidor e recriador da vida. Portanto, cada Deus representa um aspecto do universo.
O cotidiano do cidadão hindu está impregnado de sentimento religioso. Antes de deitar-se queima incenso sobre o pequeno altar de seu quarto, oferece alimentos ou flores aos Deuses, purificar-se e repete os textos sagrados.
O Hinduísmo prega que todo ser vivo tem uma alma imortal. Embora a criatura morra, sua alma renasce constantemente em diferentes tipos de corpos. Os mortos não são enterrados, mas cremados (queimados). Os renascimentos, ou reencarnações, só terminam quando a alma alcança a perfeição. Esse nível de evolução é atingido pelo brâmane, sacerdote que executa os ritos dos Vedas.
O sistema de castas, que vincula a pessoa à camada social em que nasceu, constitui também uma característica fundamental do Hinduísmo. Toda e qualquer pessoa pertence à classe social que merece. O homem recebe o que plantou, de acordo com sua conduta na existência anterior. Por exemplo: uma pessoa pertenceu a uma classe social inferior numa determinada vida. Sua esperança de alcançar uma situação socialmente melhor não se encontra nessa vida, mas na próxima. Para isso, terá que reencanar mais uma vez.
Existem, atualmente, 800 milhões de pessoas que seguem o Hinduísmo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O JUDAÍSMO.

O JUDAÍSMO.

Enquanto a maioria dos povos da Antiguidade continuou acreditando na existência de vários deuses, os judeus desenvolveram a crença em um único Deus (Monoteísmo).
É importante notar, entretanto, que a passagem para o monoteísmo foi um processo lento e gradual. Em tempos remotos, os judeus cultuavam espíritos que eles diziam residir em montanhas, fontes e pedras especiais.
A partir do século XII a.C., os judeus foram deixando de cultuar esses Deuses e adotaram a Monolatria, ou seja, o culto a um único Deus, embora acreditassem na existência de vários outros.
Do século VIII a.C. em diante os judeus desenvolveram o Monoteísmo Ético, isto é, a crença na existência de um só Deus, que exige de seus seguidores uma elevada conduta moral.
O monoteísmo ético só se consolidou e se propagou graças às pregações de talentosos Profetas como Amós, Oséias e Isaías. Tais profetas viveram num tempo em que os reis abusavam de seus poderes, a riqueza se concentrava nas mãos de poucos e a corrupção se alastrava por toda a Palestina.
Além de clamarem por justiça, os profetas afirmavam sua fé em um único Deus (criador de todo o Universo) e valorizavam o amor ao próximo, a prática da caridade, da bondade e da humildade.
Em suas profecias, reafirmavam também a crença na vinda de um Salvador que, segundo eles, iria libertar os hebreus. Daí dizer-se que o Judaísmo é Salvacionista. Para os cristãos, o salvador é Jesus Cristo. Os Judeus, porém, ainda esperam a vinda do Messias.
A essência do Judaísmo encontra-se no Pentateuco, que são os cinco primeiros livros da Bíblia. As três principais festas do Judaísmo são:

Páscoa – que relembra a saída dos judeus do Egito;
Pentecostes – que celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés;
Tarbernáculos – que recorda a longa caminhada dos judeus através do deserto.

É preciso dizer ainda que o Judaísmo influenciou profundamente o Cristianismo, que desde a sua origem também se mostrou preocupado com a construção de uma sociedade mais justa.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?

O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?


O Que é Isso, Companheiro? é um livro escrito pelo jornalista, escritor e político Fernando Gabeira, em 1979, após seu retorno ao Brasil do exílio, e que conta sua experiência na luta armada contra a ditadura militar brasileira nos anos 1960, o sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, sua prisão e posterior exílio na Europa durante os anos 1970.
Narrado na primeira pessoa, o livro foi grande sucesso de vendas na época de seu lançamento, com mais de 250 mil unidades vendidas em 40 edições até hoje, e foi transformado em filme, em 1997, pelo cineasta Bruno Barreto.
O Que É Isso, Companheiro? é um filme brasileiro de 1997, do gênero drama, dirigido por Bruno Barreto.
O roteiro do filme foi parcialmente baseado no livro homônimo de Fernando Gabeira, escrito em 1979. Lançado nos Estados Unidos da América com o título de Four Days in September, concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro daquele ano.
O enredo conta, com diversas licenças ficcionais, a história verídica do sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick, em setembro de 1969, por integrantes dos grupos guerrilheiros de esquerda MR-8 e Ação Libertadora Nacional, que lutavam contra a ditadura militar do país na época.
Alguns nomes dos personagens ligados à guerrilha foram trocados em relação a seus nomes verdadeiros no livro e na vida real.