quinta-feira, 9 de julho de 2009

Educação e Informática

Educação e Informática.

O uso do computador na educação está em plena ascensão em diversos países. O receio inicial de que a máquina poderia vir a substituir o professor aos poucos vem sendo desmistificado.
Nos Estados Unidos, os resultados têm sido surpreendentes: crianças de 6 a 7 anos já estão familiarizados com o computador. O método tem sido usado, também com grande sucesso, na recuperação de crianças deficientes. Além disso, o uso de robôs já é bastante expressivo: há mais de 2 mil robôs nas escolas americanas, além de 1200 faculdades que oferecem cursos de robótica para seus alunos.
No Brasil, com os graves problemas que atravessamos na área de educação, a utilização do computador surge como uma grande esperança. Temos 20 milhões de analfabetos, 8 milhões de crianças dos 7 aos 14 fora da escola, uma aprendizado de línguas deficiente e um ensino profissionalizante péssimo. O computador pode ajudar essas distorções, a médio e a longo prazos.
O que se propõe não é a substituição dos métodos tradicionais (com giz, quadro-negro e assistência do professor) pelo computador. Este é mais uma alternativa a ser usada onde houver possibilidade.
O caso de Israel é exemplar. Por meio do computador, esse país vem conseguindo transmitir mais conhecimentos (em todos os níveis), em menor tempo e a menores custos públicos. O Japão usa o computador até para a alfabetização, e sem abandonar outros métodos.
No Brasil, programas (softwares) atraentes e bem-construídos por especialistas em conteúdos e tecnologias educacionais poderiam liberar o professor para outras atividades. O aluno assistido pelo computador, e não só pelo professor, trabalha em seu próprio ritmo e, corretamente estimulado (o que faz parte de computador), atinge seus objetivos e recupera-se de suas deficiências.

Nenhum comentário:

Postar um comentário