segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A CIVILIZAÇÃO ROMANA.

A CIVILIZAÇÃO ROMANA.

A cidade de Roma, localizada no centro da península Itálica, região do Lácio, conta com duas explicações de sua origem: a primeira, retirada das obras História de Roma, de Tito Lívio, e Eneida, do poeta Virgílio, assinala que a cidade foi fundada em 753 a.C. pelos irmãos Remo e Rômulo; já a segunda explicação afirma que, historicamente, a fundação de Roma deu-se por volta de 1000 a.C. e é atribuída aos latinos.
Num primeiro momento de sua evolução política, Roma foi uma Monarquia, na qual o rei era o dirigente supremo, auxiliado pelo Senado. Nessa época, a sociedade romana dividia-se em patrícios, plebeus, clientes e escravos, mas somente os patrícios tinham à vida política em Roma.
Após um período de dominação etrusca, apoiada pelo rei, a aristocracia romana proclamou a República. Nela, o Senado detinha o poder quase absoluto, apesar de existirem outros órgãos (o Consulado, a Ditadura, a Assembléia Centurial e a Assembléia Curiata) e funções administrativas (pretores, censores e edis).
As desigualdades sociais existentes em Roma provocaram uma série de levantes envolvendo, especialmente, plebeus que reivindicavam maiores possibilidades de participação política. Tais levantes populares conseguiram estabelecer uma igualdade jurídica na sociedade romana, apesar da permanência das desigualdades socioeconômicas.
Roma, entre os séculos V a.C. e III a.C., conquistou diversos territórios, constituindo um vasto império. Para isso, teve de derrotar os cartagineses nas Guerras Púnicas e estabelecer seu controle sobre o mar Mediterrâneo. As conquistas romanas, além de ativar o espírito nacionalista, minimizando os conflitos sociais, tiveram uma série de efeitos que modificou o caráter da sociedade romana e promoveu a crise do regime republicano.
Durante a crise, verificou-se a polarização dos grupos: de um lado, a aristocracia (conservadora) e, de outro, o partido popular (reformista). Os irmãos Graco, pertencentes ao segundo grupo, ainda tentaram implementar reformas sociais, sendo porém, perseguidos e mortos pela camada dominante.
Em meio à instabilidade política vivenciada por Roma no século I a.C., foi estabelecido o Triunvirato, governo composto por três pessoas. O primeiro era composto por Júlio César, Pompeu e Crasso e o segundo, por Otávio, Lépido e Marco Antônio. Entre eles, Júlio César conseguiu implantar uma ditadura que, entretanto, preservava as instituições republicanas.
No final do século I a.C., Otávio, ao destituir Lépido e Marcos Antônio do poder, estabeleceu seu domínio sobre o governo, transformando-se no primeiro imperador romano.
A História da Roma Imperial caracterizou-se pela concentração de poder nas mãos de um único indivíduo: o Imperador.
O primeiro Imperador romano foi Otávio Augusto, que durante seu reinado, além de reduzir o poder do Senado, promoveu a política do “pão e circo”, a fim de conquistar o apoio da massa miserável da população de Roma. Conseguiu impor a paz nas fronteiras do império e dar grande impulso ao desenvolvimento econômico.
Os sucessores de Otávio, porém, não foram capazes de dar continuidade ao seu trabalho. Os governos de Tibério, Calígula, Cláudio e Nero caracterizaram-se pelo despotismo, pela corrupção, pelas perseguições, pelo descontrole moral e político.
Calígula chegou a nomear cônsul um cavalo e Nero pôs fogo em Roma.
As dinastias seguintes, dos Flávios e dos Antoninos, não conseguiram reorganizar a turbulência herdada da dinastia Júlio-Claudiana e, a partir desse momento, o Império Romano começa a perder partes de seu império para conquistadores estrangeiros.
Com a dinastia dos Severos, tem início o período de desagregação do Império Romano. Uma situação de crise abateu-se sobre Roma, e seus governantes não souberam contorná-la. O enfraquecimento do império facilitou a penetração dos estrangeiros, chamados de bárbaros pelos romanos.
Em termos culturais, o Direito foi o mais importante legado romano. Ainda hoje muitas das leis em vigor no mundo Ocidental têm por fundamento o antigo Direito romano.
Já no plano artístico, a cultura romana apresentou significativa influência grega, tanto na literatura como na escultura, arquitetura ou pintura.
Na literatura, alguns nomes merecem ser mencionados: Cícero, Virgílio, Horácio, Ovídio, Tito Lívio e Tácito. O idioma dos romanos, o latim, deu origem às línguas latinas: italiano, espanhol, português, romeno e francês.
Nas ciências, destacaram-se Plínio, o Velho, com sua História Natural, e Celso, na medicina.
Também a primitiva religião romana assumiu traços da grega, igualmente Politeísta e Antropomórfica. Algumas divindades latinas confundiam-se com as gregas, como Júpiter e Zeus, Juno e Hera, Vênus e Afrodite, Baco e Dionísio, Diana e Ártemis.
Durante o período Imperial da História romana surgiu e desenvolveu-se uma nova religião que marcaria profundamente o mundo ocidental: o Cristianismo.
O Cristianismo surgiu na Palestina, onde vivia o povo judeu, dominado pelos romanos. No Antigo Testamento (livro sagrado dos judeus) existem profecias que falam da vinda do Messias para salvar a humanidade. Para os judeus, esse Messias ainda não veio.
Já para os cristãos, já veio como o “Filho de Deus”: Jesus Cristo de Nazaré. Jesus, que era judeu de nascimento, pregava a harmonia e a paz entre todos os homens de boa vontade, ao mesmo tempo em que era contrário a qualquer forma de escravidão. Depois que Cristo foi crucificado os discípulo começaram a divulgar sua mensagem. Seus ensinamentos estão no Novo Testamento, a parte final da Bíblia, escrita pelos primeiros discípulos.
No começo, o Cristianismo foi adotado pelos pobres. Por isso, os cristãos foram tão perseguidos pelos romanos. Aos poucos, as classes altas adotaram essa religião. O Imperador romano Constantino se converteu ao Cristianismo em 331 e, mais tarde, em 391, o Imperador Teodósio proibiu outras crenças. Assim, o Cristianismo foi promovido à religião oficial do Império Romano. O Bispo de Roma, o mais importante de todos, tornou-se o Papa.

A CIVILIZAÇÃO GREGA.

A CIVILIZAÇÃO GREGA.

A Antiguidade Clássica difere da Oriental por comportar sociedades em que predominavam as relações escravistas de produção. Nessas sociedades, o Estado achava-se a serviço de uma classe proprietária de terras e de escravos. As mais importantes civilizações desse período foram a Grega e a Romana, que ofereceram as bases das sociedades atuais.
Localizada no Sul do continente europeu, a Grécia apresenta características naturais que favoreceram seu desenvolvimento marítimo-comercial.
O povo grego formou-se a partir da miscigenação entre os habitantes primitivos (pelasgos) e os invasores indo-europeus (aqueus, eólios, jônios e dórios). Foram os cretenses, porém, os primeiros a estabelecer sua hegemonia na região. Povo dedicado ao comércio marítimo, os cretenses eram governados por uma elite liderada por um rei (os reis Minos). Em sua organização social, a mulher tinha um papel importante. A capital cretense, Cnossos, foi destruída por invasores aqueus que estabeleceram a supremacia da cidade de Micenas, por sua vez superada quando invasores dórios implantaram seu domínio.
Do período de formação de Grécia, temos notícias dos poemas épicos Ilíada e Odisséia, atribuídos a Homero. Coma chegada dos dórios, muitos gregos dispersaram-se pelo interior do país, organizando-se em genos, clãs familiares por um pater. Nos genos predominava a propriedade coletiva dos meios de produção.
A desintegração dos genos gerou as polis, cidades autônomas governadas por reduzido grupo de proprietários de terras e de escravos, das quais Esparta e Atenas se destacaram.
A cidade de Esparta, localizada ao sul do Peloponeso, destacou-se por sua tradição guerreira. Fundada pelos dórios, sua população achava-se dividida em Espartanos, que compunha a elite dominante; Periecos, grupos pouco expressivo de pequenos comerciantes; e Hilotas, trabalhadores submetidos à escravidão.
O governo era monopolizado pela elite (oligarquia) que, através da Apela, da Gerúsia, do Eforato e da Diarquia, impedia o acesso da população à vida política. O imobilismo social em Esparta era garantido por um rígido sistema educacional que preparava, desde cedo, os indivíduos para a atividade militar.
A cidade de Atenas, por sua vez, caracterizou-se pela importante atividade marítimo-comercial. Localizada na Ática, região favorecida por seus portos, Atenas foi fundada pelos jônios no final do período homérico.
A sociedade ateniense era composta por quatro camadas: os Eupátricas, grupo que detinha o poder econômico e político, os Paralianos, comerciantes enriquecidos pelo desenvolvimento comercial da cidade, os Diacrianos, camponeses das áreas montanhosas, os Escravos e os Metecos.
Os constantes conflitos sociais tornaram necessárias reformas legislativas. Drácon, o primeiro legislador, tentou conter a ebulição social através de aplicação de penas mais severas aos infratores, enquanto Sólon, além de determinar o fim da escravidão por dívidas, estabeleceu o critério censitário para a participação na política ateniense.
Diante do fracasso dessas reformas, estabeleceu-se a tirania em Atenas. Os tiranos, dos quais Pisístrato foi o principal representante, tomaram o poder pela força e exerceram-no de maneira absoluta.
Apesar de Pisístrato ter favorecido o desenvolvimento comercial da cidade, seus sucessores não conseguiram harmonizar os interesses entre os diversos grupos sociais. Somente durante o governo de Clístenes, que assumiu o poder em 510 a.C., efetivou-se um plano de reformas políticas que garantiu a participação de uma parcela maior da população ateniense: todos os cidadãos maiores de 18 anos teriam acesso às decisões políticas. Implantava-se a Democracia ateniense. Mulheres, escravos e estrangeiros, entretanto, não possuíam direitos políticos.
O expansionismo persa sobre a região grega da Ásia Menor deu início às Guerras Médicas, em 494 a.C. Após diversas batalhas, os gregos livraram a península Balcânica de ameaça inimiga, conseguindo o reconhecimento persa do predomínio grego sobre o mar Egeu.
A vitória sobre os persas estabeleceu, porém, a hegemonia de Atenas sobre as demais cidades gregas. Foi o período do apogeu ateniense, época de Péricles, em que surgiram crescentes conflitos com outras polis. Esparta, liderando outras cidades gregas, organizou a Liga do Peloponeso, dando início às Guerras do Peloponeso.
Sucederam-se, então, inúmeros combates entre as cidades, esgotando o poderio grego, cuja vulnerabilidade permitiu que, em 338 a.C., Filipe II da Macedônia, invadisse e estabelecesse a preponderância sobre a Grécia. Filipe II foi sucedido por seu filho Alexandre, o Grande, que conquistou à Síria, a Fenícia, a Palestina, o Egito, a Pérsia e parte da Índia. Logo após a morte de Alexandre, conflitos internos pelo poder acabaram por enfraquecê-lo e dividi-lo, possibilitando a conquista romana.
A Civilização Grega legou ao mundo importante acervo artístico-cultural, que forneceu as bases sobre as quais se assenta nossa cultura ocidental.
O homem era, no pensamento grego, o centro do universo (antropocentrismo), e a razão humana, o meio de se chegar ao conhecimento.
A religião grega era politeísta e antropomórfica. Os Deuses na Grécia Antiga só se distinguiam dos homens porque eram imortais. De resto, revestiam-se de todas as características humanas.
Nas artes, os gregos revelaram sua genialidade: teatrólogos, arquitetos e escultores deixaram obras importantes para as gerações futuras. Alguns nomes merecem destaque, como Ésquilo e Sófocles, no teatro; Calícrates, na arquitetura; Fídias e Míron, na escultura. A arte grega preocupava-se em realçar o real, a simplicidade, a harmonia e o equilíbrio.
Na literatura destaca-se o nome de Homero, provável autor dos poemas épicos Ilíada e Odisséia. Heródoto e Tucídides destacaram-se na recuperação do história do povo grego.
A filosofia foi outra área da cultura grega à qual se dedicaram muitos pensadores. Dentre eles destacaram-se os nomes de Tales, Anaxímenes e Anaximandro, pertencentes à Escola de Mileto, Pitágoras e seus discípulos, os sofistas e os socráticos (Sócrates, Platão e Aristóteles).
Nas ciências, Tales de Mileto e Pitágoras são conhecidos por suas contribuições à matemática, enquanto Anaximandro e Aristóteles dedicaram-se à biologia, e Hipócrates, à medicina.
O advento do Helenismo deu um novo caráter à cultura grega, a qual passou a contar com diversos elementos da cultura Oriental.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Escutatória

Escutatória

Rubem Alves
Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma". Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma".
Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor... Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração... E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade. No fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio.
Vejam a semelhança... Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio... Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as idéias estranhas. Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos... Pensamentos que ele julgava essenciais.
São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir...
São duas as possibilidades. Primeira: fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado. Segunda: ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou. Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou. E, assim, vai a reunião. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência... E se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia... Que de tão linda nos faz chorar. Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio.
Daí a importância de saber ouvir os outros: A beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Literatura de Bolivia.

Literatura de Bolivia.

La constante agitación política que ha vivido Bolivia a lo largo de su historia (revoluciones, golpes de estado, guerras civiles, guerras con países vecinos, etc.) ha perjudicado el desarrollo intelectual del país. Muchos talentos tuvieron que emigrar o fueron ahogados por la convulsión interna.
En los últimos años la literatura de Bolivia se encuentra en un proceso de crecimiento, con la aparición de nuevos escritores, aunque sin olvidarse de los antiguos, como Adela Zamudio, Óscar Alfaro y Franz Tamayo, escritores de renombre nacional.
Escritores
Nataniel Aguirre
Óscar Alfaro
Víctor Hugo Arévalo Jordán
Alcides Arguedas
Alcira Cardona
Oscar Cerruto
Armando Chirveches
Adolfo Costa Du Rels
Gary Daher Canedo
Antonio Díaz Villamil
Javier del Granado
Ricardo Jaimes Freyre
Raul Otero Reiche
Jesús Lara
Juan Claudio Lechín
Asunta Limpias de Parada
Porfirio Diaz Machicao
Carlos Medinaceli
Jaime Mendoza
Víctor Montoya
Gustavo Navarro
Enrique Finot
Gabriel René Moreno
María Josefa Mujia
Gustavo Navarro
Gustavo Adolfo Otero
Natalia Palacios
Manuel Rigoberto Paredes
Miguel Lundin Peredo
Renato Prada Oropeza
Fausto Reinaga
Jaime Sáenz
Pedro Shimose
Gastón Suárez
Franz Tamayo
Victor Hugo Vizcarra
Juan Wallparrimachi
Adela Zamudio
Los pueblos de Bolivia cuentan con una rica tradición oral, manifestada en mitos, leyendas, cuentos, etc. que por desatención, aún no han sido puestos en el papel.
Anteriormente la población boliviana estaba compuesta en su mayoría por indígenas, pero ahora ha cambiado, hoy la gran mayoría es mestiza y esto ha llevado a enriquecer la literatura nacional con matices criollos o de otra índole para que se convierta en lo que apreciamos en la actualidad. Una literatura muy rica, oriunda de las tierras bajas (amazonia) y también de los andes bolivianos.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ÁFRICA ANTIGA.

ÁFRICA ANTIGA.

Há estudos historiográficos sobre pelo menos duas “Áfricas” bastante distintas. Uma é a da região do Egito, local de surgimento de uma das primeiras sociedades complexas da humanidade. A outra é a que costumamos chamar de subsaariana, ou seja, aquela que se desenvolveu ao sul do deserto do Saara.
As fontes para o estudo da História dos povos da África subsaariana, porém, são poucas. As tradições, até muito pouco tempo atrás, eram transmitidas de forma oral, não existindo muitos textos escritos. As fontes encontradas por historiadores e arqueólogos são principalmente objetos feitos de pedra ou metal.
Na História da África Antiga algumas sociedades acabaram se tornando mais conhecidas em virtude de sua longevidade ou importância política e econômica dentro do continente e também por suas relações com persas, gregos e romanos.
Entre 3600 a.C. e 1700 a.C., a região da Núbia, onde hoje se localizam o Sudão e a Eritréia, esteve sob domínio e colonização do Egito. Por volta de 1700 a.C., os Núbios já haviam conquistado sua independência e eram, além dos egípcios, a única sociedade a ter um Estado forte na África, o Império Kush, com um pequeno grupo de letrados e população predominante urbana.
Já o povo Cartaginês constituiu um império sólido na região, sobretudo durante o século V a.C., período em que alcançou sua máxima extensão:seus domínios estendiam-se desde o atual Marrocos, no oeste, até o golfo de Sidra, na atual Líbia, a leste. Suas possessões incluíam ilhas no mar Mediterrâneo e algumas terras no oeste da Sicília, divididas com cidades gregas.
Entre os séculos V a.C. e IV a.C., um grupo de habitantes da península Arábica, fugindo do deserto, se estabeleceu na região africana onde hoje se localizam a Eritréia e o norte da Etiópia, na costa do mar Vermelho. Ali, fundaram a cidade de Adúlis e, recebendo influências dos povos locais, expandiram seu território e fundaram a cidade, e depois, o Império de Axum.
Por ser um continente muito extenso, diversas religiões manifestaram-se na África, ao longo da História. Nas partes mais próximas à Europa e à Ásia, foi significativa a influência do Judaísmo. Mais tarde, o Cristianismo e o Islamismo se fizeram presentes na África de forma intensa. Na África Ocidental, junto à costa do Atlântico, assim como na África Meridional, outras religiões e crenças se desenvolveram ao longo dos anos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A CIVILIZAÇÃO JAPONESA.

A CIVILIZAÇÃO JAPONESA.

Em japonês, Nippon (Japão) quer dizer “País do Sol Nascente”. Segundo a lenda, o Império Japonês teria sido fundado em 660 a.C., por Jimmu, descendentes da Deusa solar Amaterasu.
O que se sabe ao certo, porém, é que os ancestrais dos japoneses eram oriundos do continente asiático e que chegaram às ilhas do Japão antes do nascimento de Cristo. Esses povos viviam em tribos, sabiam tecer pano, fundir ferro e plantar arroz em campos irrigados. Mas no terceiro século depois de Cristo, esses mesmos habitantes, que eram um povo pacífico, foram dominados por um grupo de guerreiros. Estes, por sua vez, foram divididos em clãs e passaram a constituir a elite de uma sociedade aristocrática.
Alguns clãs sobrepujaram os demais. Um deles era o clã que dominava a principal ilha do Japão e que se considerava descendente da Deusa Sol. Uma das primeiras medidas do clã foi elevar seu líder ao papel de sumo sacerdote hereditário do reino e, mais tarde, ao de imperador.
Mas não demorou muito para que outros clãs começassem a usurpar o poder do imperador. O clã dos Soga, por exemplo, tornou-se hegemônico na corte por meio de casamentos com o clã imperial. Assim, o imperador, apesar de ser considerado descendente em linha direta da Deusa Sol, não detinha o poder. Dessa forma, era mais um símbolo religioso do que um chefe político. Quem realmente mandava eram os Uji, que governaram até o século XI, quando senhores de províncias, à frente de verdadeiros exércitos, desafiaram a autoridade do Estado.
Com o correr dos anos, esses senhores com seus exércitos valentes dispuseram-se em dois campos de batalha: de um lado o clã dos Taira e de outro o dos Minamoto. Surgem, então, nessa época no Japão, os Samurais.
Samurai significa aquele que serve. É um soldado que se coloca à disposição de um chefe, servindo-o com o mais alto grau de lealdade. Orgulhoso do seu posto, o samurai assume a responsabilidade honrosa de carregar as duas espadas, armas supremas da guerra, também veneradas como objetos sagrados. Além das armas, o samurai precisava ter um conjunto de qualidades morais: veneração pelos ancestrais, obediência ao chefe, vida correta, bravura, respeito pelo adversário e noção do que é senso de honra. Fora isso, o samurai devia considerar a morte como o coroamento de sua existência. Assim, vencido no campo de batalha, o samurai preferia matar-se a ser feito prisioneiro.
Foi com o apoio dos samurais que os Minamoto triunfaram sobre seus rivais, os Taira. Yoritomo, o comandante-chefe dos samurais, fundou um governo militar e se fez proclamar Shogun (generalíssimo) pelo imperador, em 1192. Durante sete séculos, a classe dos guerreiros, conduzida pelos shoguns, fez reinar sua lei sobre o Japão.

sábado, 17 de outubro de 2009

A CIVILIZAÇÃO CHINESA.

A CIVILIZAÇÃO CHINESA.

A presença de hominídeos na região da China é muito antiga. Mas pouco se sabe sobre esse tempo. Informações mais precisas surgiram apenas após o século XVIII a.C.
Nessa época, as comunidades que viviam onde hoje é a China dominavam a fundição do bronze e de ligas metálicas. Essas comunidades, que com o tempo se tornaram principados, estavam organizadas em torno de cidades-palácios, nas quais havia grande divisão social: num extremo, camponeses, que produziam gêneros de subsistência; no outro, que viviam em vilas muradas, os centros militares, comerciais e religiosos.
O rei, considerado Filho do Céu, desempenhava sobretudo a função de chefe religioso e incumbia-se das tarefas administrativas. Aos nobres cabia defender o território contra invasões estrangeiras.
A partir do século VIII a.C., o rei foi se enfraquecendo política e militarmente, enquanto os nobres iam se fortalecendo à medida que se tornavam mais independentes. Entre os séculos V a.C. e III a.C. surgiram inúmeros conflitos entre os principados.
Em 221 a.C., Qin Shi Huangdi conseguiu um feito inédito: unificou os principados, fundando o Primeiro Império. Adotou então o título Augusto Imperador de Qin.
Durante seu governo (221 a.C. – 210 a.C.), Qin impôs medidas comuns a todos os principados. A China expandiu suas fronteiras, ultrapassando os limites do vale do rio Amarelo (Huang-ho). O Império Chinês passou a abranger desde a Manchúria até o norte do atual Vietnã.
Qin comandou a construção da Grande Muralha. Parte dela existe ainda hoje. Além disso, implantou um sistema único de escrita e um sistema de pesos e medidas, mandou construir estradas e canais e drenar zonas pantanosas, e ordenou a exploração de florestas.
O Imperador iniciou também uma dura política de repressão contra os opositores. Em 213 a.C., mandou queimar livros e condenou à morte muitos intelectuais. A rígida política imposta por Qin provocou revoltas populares e, após sua morte (210 a.C.), o Primeiro Império desagregou-se rapidamente.
A dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C.) procurou dar continuidade à política de Qin e manter sua estrutura administrativa. Para defender-se dos invasores, prolongou a Grande Muralha. Em termos administrativos, recrutou para trabalhar auxiliares independentes dos príncipes regionais, chamados mandarins.
Durante essa dinastia foi aberta a Rota da Seda, que facilitou o intercâmbio como o Ocidente. O Império Chinês abriu-se, assim, para influências externas.
Por volta do século I d.C., o Budismo, originário da Índia, passou a ter influência na sociedade chinesa. Uma crise agrária levou ao fim a dinastia Han.
A princípio, existia na China uma religião que concebia o mundo em três partes: o Senhor, no alto, auxiliados por antigos soberanos mortos; os vivos, na terra; e os mortos, cujos vultos continuavam a habitar a terra.
No século V a.C., um filósofo de nome Confúcio elaborou uma linha de pensamento que procurava compreender a sociedade de acordo com a natureza. Assim, a filosofia de Confúcio acabou por influenciar a política. Segundo o confucionismo, a natureza humana não é má; na verdade, é um dom do céu que foi pervertido pelo uso indevido do poder. Para harmonizar a sociedade, o soberano deve, portanto, ter um papel moral.
Após o século V a.C., surgiu com Lao-tsé Zhuangzi o Taoísmo, uma escola filosófica e ao mesmo tempo religiosa. Segundo Lao-tsé, o tão é um princípio cósmico que dá origem ao Universo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A CIVILIZAÇÃO INDIANA.

A CIVILIZAÇÃO INDIANA.

Em tempos remotos – entre 3000 e 2000 a.C. –, a Índia era dominada pelos Marajás, príncipes que exerciam o seu poder sobre as populações da região.
Por volta de 2500 a.C. um povo indo-europeu – os arianos – invadiu a Índia vindo do noroeste. Esse povo trouxe novas técnicas, tais como a produção do bronze e do ferro. Desenvolveu também a criação de cavalos. Do encontro entre a cultura ariana e a antiga cultura dravidiana nasceu à cultura hindu (indiana).
A invasão dos arianos foi seguida de grandes guerras entre as diferentes tribos desse povo. A epopéia Mahabharata, livro sobre a mitologia da Índia, relata essas guerras.
O período de maior brilho na Índia Antiga aconteceu durante o governo dos imperadores da dinastia Gupta. Nos séculos IV d.C. e V d.C. a Índia era o maior Império Asiático. A economia baseava na agricultura nas margens do rio Ganges. A Era Gupta conheceu um grande florescimento intelectual.
Através de um longo processo de mudanças a sociedade dividiu-se em castas. O chamado sistema de castas consiste na existência de uma hierarquia social muito rígida, que determina o que será a vida de um homem desde o seu nascimento. Na concepção indiana, o homem logo cedo fica sabendo onde pode morar, quem pode desposar o trabalho que exercerá, e até mesmo como deverá se vestir e o que deverá comer.
No século VI a.C. a região ocidental da Índia foi conquistada pelos persas. No século IV a.C. Alexandre Magno, rei da Macedônia conquistou Gândara, no atual Paquistão, mas depois de uma sublevação teve que se retirar da cidade.
Quem realmente fundou o primeiro Império Indiano foi o imperador Asoka, no século III a.C. que criou um império unificado e organizado.
Para entendemos o passado e o presente da Civilização Indiana, temos que conhecer um pouco a História de suas Religiões. Veremos as duas mais importantes, o Hinduísmo e o Budismo.
A religião Hinduísta pregava que o indivíduo deveria se conformar em pertencer à casta inferior (era seu destino, seu carma). Assim, quando morresse, sua alma renasceria (reencarnaria) no corpo de um bebê de casta mais elevada. Outra religião que surgiu na Índia foi o Budismo. Os budistas acreditam que uma pessoa só alcança a paz suprema quando suprime completamente seus desejos.
Os indianos tinham uma escrita alfabética e até mesmo livros de gramática. No campo das ciências fizeram várias descobertas notáveis. Por exemplo, os algarismos que nós utilizamos (1,2,3 etc.) foram inventados por eles. Ensinaram aos árabes, que mais tarde os transmitiram aos europeus.
A literatura indiana era brilhante, mas estava escrita no idioma sânscrito, que não era compreendido pela maioria do povo. Só uma elite podia ler os livros.

sábado, 10 de outubro de 2009

Dia do Professor

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A CIVILIZAÇÃO CRETENSE.

A CIVILIZAÇÃO CRETENSE.

Creta é uma ilha do Mar Mediterrâneo, localizada ao sul da Grécia continental. Sua posição geográfica privilegiada possibilitou aos seus habitantes manter estreitas relações comerciais e culturais com vários povos, notadamente egípcios, babilônicos e fenícios. Creta, hoje, é território grego.
Apesar de desconhecermos grande parte da história de Creta, devido à carência de fontes históricas, podemos afirmar que essa civilização começou a se desenvolver na ilha a partir do terceiro milênio antes de Cristo e que seu apogeu se deu entre os séculos XX e XV a.C.
Até o século XX a.C., a população vivia em pequenas cidades independentes espalhadas pela ilha. Com o desenvolvimento comercial, algumas cidades como Faístos e Cnossos tornaram-se prósperas e importantes, sendo construídos grandes e luxuosos palácios.
No final do século XVIII a.C., todos os palácios foram incendiados, provavelmente por invasores estrangeiros. A partir da restauração de Creta e da reconstrução dos palácios deu-se a absoluta supremacia de Cnossos, que dominou a ilha e impôs às outras cidades uma monarquia centralizada, governada por um rei conhecido como Minos.
No século XIV a.C., a civilização cretense conheceu nova catástrofe. A ilha foi invadida pelos aques, povo que já dominava grande parte da Grécia. Durante a invasão, os palácios e as ricas residências mais uma vez foram incendiados. Sob o domínio dos aques a civilização cretense perdeu seu esplendor. Séculos depois a ilha foi incorporada à civilização grega.
A civilização cretense foi mais um exemplo de sociedade antiga que se desenvolveu com o comércio marítimo. Antes mesmo dos fenícios, os cretenses dominaram o comércio no Mar Mediterrâneo. A este domínio dá-se o nome de Talassocracia, que significa “governo do mar”.
Os marinheiros, principalmente de Cnossos, cruzavam os mares levando para portos estrangeiros cereais, vinho, azeite, tecidos, jóias, cerâmicas e produtos metalúrgicos.
As poucas fontes históricas existentes sobre Creta não nos permitem uma visão mais profunda da sua sociedade. No entanto, sabemos que o nível de vida da população pobre de outras civilizações antigas.
Os ricos proprietários e comerciantes viviam em luxuosas e confortáveis residências de dois ou três andares. As casas populares nas grandes cidades não eram luxuosas, mas eram construídas com solidez e conforto.
Alfabetizados, em sua grande maioria, os cretenses eram grandes apreciadores de festas, danças e esportes, especialmente as touradas, que eles praticavam sem sacrificar o touro, considerado animal sagrado.
As mulheres também praticavam esportes. Muitas desempenhavam papel de destaque na sociedade, em igualdade de condições com os homens.
Os cretenses deslumbraram o mundo com sua arte. Seus pintores retratavam a vida cotidiana, procurando sempre reproduzir os movimentos, com traços singelos e vivo colorido, onde se destacavam o vermelho, o azul, o amarelo, o preto e o branco.
Também desenvolveram com maestria a arte da cerâmica e da escultura. A arquitetura sofreu influências estrangeiras. As escavações de algumas ruínas, como as do palácio de Cnossos, nos revelam uma arquitetura muito evoluída.
A religião cretense baseava-se principalmente no culto à Deusa-Mãe, símbolo da fertilidade e considerada a geradora dos homens, das plantas e dos animais. Adoravam certas plantas e animais como o touro e o minotauro, animal mitológico com corpo de homem e cabeça de touro. Os habitantes de Creta costumavam enterrar os seus mortos, uma vez que acreditavam na existência de vida após a morte.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A CIVILIZAÇÃO FENÍCIA.

A CIVILIZAÇÃO FENÍCIA.

A Fenícia era uma estreita faixa de terra localizada entre o Mar Mediterrâneo e as montanhas do Líbano. Seu território correspondia ao atual Líbano e a parte da Síria.
Atualmente o Líbano limita-se a oeste com o Mar Mediterrâneo, ao norte e a leste com a Síria e ao sul com Israel.
Em toda a história da Fenícia predominaram as Cidades-Estados, originadas de aldeias de pescadores. Cada cidade era um verdadeiro Estado independente, com seu Deus principal, suas leis e administração próprias. As principais cidades foram Biblos, Sídon e Tiro.
A forma de governo – monarquia ou república – variava de uma cidade para outra, mas em geral elas eram governadas pelos Sufetas.
Os Sufetas eram juízes, membros de um Conselho de Anciãos formado principalmente por ricos comerciantes e donos de navios, que, juntamente com os sacerdotes e os aristocratas, constituíam as classes sociais dominantes e privilegiadas, que se apropriavam de parte do excedente produzido pelos camponeses.
As classes dominadas eram compostas por camponeses, artesãos, pescadores, marinheiros e escravos que, durante alguns dias do ano, eram obrigados a prestar serviços gratuitos para o governo.
Depois de uma fase de apogeu, entre os séculos XII e VIII a.C., a Fenícia foi conquistada pelos assírios e babilônios, e no século IV a.C. pelos exércitos macedônicos comandados pelo imperador Alexandre Magno.
No decorrer de vários séculos a região foi conquistada por romanos, árabes, cruzados, turcos otomanos e outros. Depois da Primeira Guerra Mundial (1914-1818), foi ocupada militarmente por tropas francesas e inglesas.
Em 1920 foi criado, sob tutela da França, o Estado do Grande Líbano. Contudo o governo francês continuou com mandado sobre esse Estado até a década de 1940. Finalmente, pressionada por uma revolução popular nacionalista libanesa, a França foi forçada a reconhecer a independência definitiva do Líbano em 1945, embora tropas francesas permaneceram no país até 1947.
Hoje o Líbano é palco de uma sangrenta guerra civil por disputas político-religiosas entre grupos rivais. O conflito interno se agravou a partir das intervenções militares estrangeiras, notadamente da Síria e de Israel.
Antigos pescadores acostumados ao mar, os fenícios desenvolveram e tiveram no comércio marítimo sua principal atividade econômica. Suas rotas comerciais marítimas se estenderam por todo o Mar Mediterrâneo e parte de Atlântico.
Os fenícios exportavam vinho, azeite, madeira, jóias, tecidos, vidros, armas, e importavam prata, ouro, ferro, estanho, lã, marfim.
Na região do Mediterrâneo fundaram várias colônias, das quais destacamos Cádiz, na Espanha, e Cartago, no norte da África.
Como a maioria dos povos do Oriente Antigo, os fenícios eram politeístas, praticavam a magia e celebravam o culto em homenagem aos mortos.
Cada cidade fenícia tinha Deuses próprios, e entre eles um era o Deus principal. Melcarte era o Deus de Tiro; Echmun, o Deus de Sídon, assim por diante. Havia ainda divindades adoradas por todos os fenícios, como Astartéia, a deusa da fecundidade, que eles identificavam como sendo a Lua.
A realização cultural mais importante dos fenícios foi o Alfabeto composto de 22 consoantes, com as quais escreviam qualquer palavra. O alfabeto fenício serviu de base para a elaboração dos alfabetos latinos, aramaico e russo, e influenciou na formação do alfabeto grego. Os gregos, ao adotarem-no, acrescentaram-lhe as vogais.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Auguste Comte.

Auguste Comte.

Isidore Auguste Marie François Xavier Comte (Montpellier, 19 de janeiro de 1798Paris, 5 de setembro de 1857) foi um filósofo francês, fundador da Sociologia e do Positivismo.
Nascido em Montpellier, no Sul da França, Augusto Comte desde cedo revelou uma grande capacidade intelectual e uma prodigiosa memória. Seu interesse pelas ciências naturais era conjugado pelas questões históricas e sociais e, com 16 anos, em 1814, ingressou na Escola Politécnica de Paris. No período de 1817-1824 foi secretário do conde Henri de Saint-Simon (1760-1825), expoente do socialismo utópico; todavia, como Saint-Simon apropriava-se dos escritos de seus discípulos para si e como dava ênfase apenas à economia na interpretação dos problemas sociais, Comte rompeu com ele, passando a desenvolver autonomamente suas reflexões. São dessa época algumas fórmulas fundamentais: "Tudo é relativo, eis o único princípio absoluto" (1819) e "Todas as concepções humanas passam por três estádios sucessivos - teológico, metafísico e positivo -, com uma velocidade proporcional à velocidade dos fenômenos correspondentes" (1822) (a famosa "lei dos três estados").
Comte trabalhava intensamente na criação de uma filosofia positiva quando, em virtude de problemas conjugais, sofreu um colapso nervoso, em 1826. Recuperado, mergulhou na redação do Curso de filosofia positiva (posteriormente, em 1848, renomeado para Sistema de filosofia positiva), que lhe tomou doze anos. Em 1842, por criticar a corporação universitária francesa, perdeu o emprego de examinador de admissão à Escola Politécnica e começou a ser ajudado por admiradores, como o pensador inglês John Stuart Mill (1806-1873). No mesmo ano, Comte separou-se de Caroline Massin, após 17 anos de casamento. Em 1845, apaixonou-se por Clotilde de Vaux, que morreria no ano seguinte. Entre 1851 e 1854 Comte redigiu o Sistema de política positiva, em que extraiu algumas das principais conseqüências de sua concepção de mundo não-teológica e não-metafisica, propondo uma interpretação pura e plenamente humana para a sociedade e sugerindo soluções para os problemas sociais; no volume final dessa obra, apresentou as instituições principais de sua Religião da Humanidade. Em 1856, publicou o livro Síntese subjetiva, primeiro e único volume de uma série de quatro dedicados a tratar de questões específicas das sociedades humanas: lógica, indústria, pedagogia, psicologia, mas faleceu, possivelmente de câncer, em 5 de setembro de 1857, em Paris. Sua última casa, na rua Monsieur-le-Prince, 10, foi posteriormente adquirido por positivistas e transformado no Museu Casa de Augusto Comte.
Todavia, é importante notar que uma grande confusão terminológica ocorre com a obra de Comte e seu "Positivismo": ele não tem nenhuma ou pouca relação com o chamado Positivismo Jurídico, ou Juspositivismo, de Hans Kelsen; com a "Psicologia positivista", ou "behaviorismo" (ou "comportamentalismo"), de Watson e Skinner; com o Neopositivismo, do Círculo de Viena, de Otto Neurath, Carnap e seus diversos associados, nem com tantos outros "positivismos" de outras áreas do conhecimento.
A Religião da Humanidade
Os anseios de reforma intelectual e social de Comte desenvolveram-se por meio de sua Religião da Humanidade. Para Comte, "religião" e "teologia" não são termos sinônimos: a religião refere-se ao estado de unidade humana (psicológica, espiritual e social), enquanto a teologia refere-se à crença em entidades sobrenaturais. Considerando o caráter histórico e a necessidade de unidade do ser humano, a Religião da Humanidade incorpora nela a teologia e a metafísica - respeitando, reconhecendo e celebrando o papel histórico desempenhado por esses estágios provisórios, absorvendo o que eles têm de positivo (isto é, de real e de útil).
A Religião da Humanidade encontrou em Pierre Laffitte seu principal dirigente na França após a morte de Comte, especialmente na III República francesa. No Brasil, o Positivismo religioso encontrou grande aceitação no século XIX; embora com menor intensidade no século XX, o Positivismo religioso brasileiro teve grande importância: por exemplo, durante a campanha "O petróleo é nosso!", cujo vice-Presidente era o positivista Alfredo de Moraes Filho, e durante o processo de impeachment do ex-Presidente Fernando Collor de Mello, em que o Centro Positivista do Paraná também solicitou, assim como a Ordem dos Advogados do Brasil e Associação Brasileira de Imprensa, o afastamento do Presidente da República.
A Igreja Positivista do Brasil, fundada por Miguel Lemos e Teixeira Mendes em 1881, em cujos quadros estiveram Benjamin Constant Botelho de Magalhães, o Marechal Rondon e o diplomata Paulo Carneiro, continua ativa no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A CIVILIZAÇÃO HEBRAICA.

A CIVILIZAÇÃO HEBRAICA.

A História política dos hebreus começou na cidade de Ur, localizada no sul da Mesopotâmia, onde nasceu Abraão, o primeiro Patriarca (chefes de família) hebraico.
Por volta de 1800 a.C., Abraão deixou Ur e, liderando os hebreus, levou-os para o norte da mesopotâmia. Dali, guiados por Jacó, um dos seus netos, seguiram para os Canaã (a terra Prometida), mais tarde chamada Palestina.
Em 1750 a.C., emigraram para o Egito, fugindo a uma grande seca. Oprimidos pelos faraós, em 1250 a.C. voltaram para a Palestina (Êxodo), sob o comando de Moisés.
Para retomar a Palestina tiveram de lutar contra os cananeus e filisteus. A luta foi liderada pelos Juízes – chefes militares, políticos e religiosos. Destacaram-se Josué, Sansão, Gedeão e Samuel. A era dos juízes durou até aproximadamente 1030 a.C., quando foi criada a Monarquia.
O primeiro rei foi Saul, sucedido por Davi foi o verdadeiro organizador do estado hebraico. Sob sua chefia os exércitos conquistaram toda a Palestina, e Jerusalém foi aclamada capital do reino. Ao morrer, Davi foi substituído por seu Filho, Salomão.
Para compensar os problemas econômicos decorrentes da construção de palácios, de fortificações e do Templo de Jerusalém (que abrigava a Arca da Aliança, que continha as Tábuas da Lei, onde estavam gravados os Dez Mandamentos), e para sustentar sua luxuosa corte, suas setecentas esposas e trezentas concubinas, Salomão aumentou os impostos e instituiu o trabalho obrigatório.
A população pobre, principalmente a camponesa, era obrigada a trabalhar na construção das obras públicas. Além disso, milhares de hebreus foram forçados a trabalhar nas florestas e minas da cidade de Tiro, na Fenícia, cujo governo era o principal credor de Salomão. A política opressora e anti-social de Salomão gerou grande descontentamento popular. Com sua morte, em 935 a.C., explodiu uma revolta social que provocou o Cisma, isto é, a separação das doze tribos hebraicas.
As dez tribos do norte formaram o Reino de Israel e as duas do sul formaram o Reino de Judá. No século VIII a.C., o Reino de Israel foi conquistado e destruído pelos assírios. O Reino de Judá foi conquistado pelos babilônicos, chefiados pos Nabucodonosor, o qual levou os judeus presos para a Babilônia. O Cativeiro da Babilônia durou até 539 a.C., quando os persas conquistaram o Império Babilônico. Depois do domínio persa, a Palestina foi conquistada pelos macedônios e romanos.
Em 70 a.C., revoltaram-se contra os romanos e foram expulsos da Palestina. Jerusalém e o templo foram destruídos. Teve início a Diáspora. Os judeus só voltaram à Palestina em 1948, quando foi criado o Estado de Israel.
A economia baseava-se no pastoreio (ovelhas e cabras), depois no cultivo de cereais, vinhas e oliveiras. Mais tarde, dedicaram-se ao comércio e às finanças. A sociedade hebraica na época da monarquia, tinha no topo, a família real, proprietários de terras, sacerdotes burocratas e comerciantes; e na base, os camponeses, os pastores e os escravos.
Os hebreus desenvolveram o Monoteísmo ético aos poucos, passando antes pelo animismo e pela monolatria. Essa evolução deve-se em boa parte a obras de profetas como Amós, Oséias e Isaías. A essência do Judaísmo, religião salvacionista encontra-se no Pentateuco (cinco primeiros livros da Bíblia). Essa religião influenciou profundamente o Cristianismo.
A principal herança dos hebreus, além da religião, foi no campo da literatura. Os melhores textos estão no Antigo Testamento, com destaque para os Salmos, o Livro de Jô, o Livro dos provérbios e o Cântico dos Cânticos.

domingo, 6 de setembro de 2009

A CIVILIZAÇÃO PERSA.

A CIVILIZAÇÃO PERSA.

O planalto do Irã, região montanhosa e desértica situada a leste do Crescente fértil, entre a Mesopotâmia e a Índia, foi povoado pelos medos e pelos persas.
A princípio, os persas eram dominados pelos medos. Essa situação se inverteria por volta de 550 a.C. Nessa época, sob o comando de Ciro, os persas dominaram os medos e passaram a controlar a região.
Os persas conquistaram ainda outros povos que viviam nas proximidades do planalto do Irã, impondo a todos a mesma administração. Eles construíram um vasto império. Seu território compreendia a Ásia menor, a Mesopotâmia e uma parte da Ásia Central.
Além de Ciro, outros governantes contribuíram para a formação do Império Persa. Cambises, conquistou o Egito em 525 a.C.; Dario I dominou a Ásia até o vale do rio Indo e também uma pequena parte da Europa, onde se localizavam algumas colônias gregas.
Dario e depois seu sucessor, Xerxes, tentaram conquistar ainda a região da atual Grécia, mas fracassaram. Em 330 a.C., o Império persa foi conquistado por Alexandre Magno, da Macedônia.
Os povos dominados pelos persas podiam conservar seus costumes, suas leis, sua religião e sua língua. Eram obrigados, porém, a pagar tributos e a servir no exército persa.
Dario procurou organizar o império dividindo-o em províncias e nomeando pessoas de sua confiança para governá-las, que eram conhecidos como sátrapas.
Nota-se daí, que o poder político estava concentrado nas mãos do imperador, associado a uma rica elite de burocratas e sacerdotes, sobreposta à massa de camponeses e escravos.
Para facilitar a comunicação entre as províncias, foram construídas diversas estradas, entre elas a Estrada Real. Com mais de 2 mil km de extensão, essa estrada ligava as cidades de Susa e Sardes. Por ela passavam os correios reais, o exercito e as caravanas de mercadores.
Dario I promoveu, também, a intensificação do comércio persa, através do estabelecimento de uma moeda nacional, o dárico.
Na arte, os persas receberam grande influência dos egípcios e dos povos mesopotâmicos. Fizeram construções em plataformas e terraços, nas quais utilizaram esmaltados em cores vivas.
No plano religioso, distinguiram-se por uma religião que ainda hoje é praticada em algumas partes do mundo: o Zoroastrismos. Seu fundador, Zoroastro (daí o nome da religião), viveu entre 628 a.C. e 551 a.C.
De acordo com os princípios básicos do Zoroastrismo, existem duas forças em constante luta: o bem e o mal. O Deus do bem é Ormuz, que não é representado por imagens e tem como símbolo o fogo; o Deus do mal é Arimã, representado por uma serpente.
Segundo o Zoroastrismo, o dever das pessoas é praticar o bem e a Justiça, para que, no dia do Juízo Final, Ormuz seja vitorioso e, assim, o bem prevaleça sobre o mal. Além disso, aos bons estava reservada a vida eterna no paraíso. Os fundamentos dessa religião acham-se apresentados no livro Zend-Avesta, escrito por seu fundador.
Muitos dos valores do Zoroastrismo acabaram sendo adotados por outras religiões. No Cristianismo, por exemplo, encontram-se presentes as idéias de Juízo Final e paraíso e a dicotomia entre bem e mal.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A História de São Lourenço da Mata.

São Lourenço da Mata

São Lourenço da Mata é um município brasileiro do estado de Pernambuco.
História
São Lourenço da Mata é uma das cidades mais antigas do Brasil.
Existem registros da presença de índios Tupinambás no local, datados de 1554. Este grupo indígena ocupava vastas extensões de terra ao longo do Rio Capibaribe e Rio Beberibe e ofereceu grande resistência à colonização portuguesa. No ano de 1554 foram derrotados pelos filhos de Duarte Coelho, donatário da Capitania de Pernambuco. A partir daí foi possível aos portugueses penetrar na mata rica em pau-brasil e estabelecer um entreposto na região. O nome de Lourenço provém do primeiro morador da região. O pau-brasil era conduzido em carros de boi até o Rio Capibaribe e seguia por via fluvial até o Paço do Fidalgo, hoje Santana.
Os primeiros povoadores erigiram uma capela no alto de uma colina em homenagem a São Lourenço, datada de 1621, onde hoje está a Igreja Matriz, que conserva traços da primitiva capela.
A extração de pau-brasil facilitou a ocupação da região e, ao final do século XVI surgiram os primeiros engenhos. Registros indicam sete fábricas em 1630.
A invasão holandesa em Pernambuco chegou a São Lourenço em 1635. Após alguma resistência, a cidade foi evacuada. Foi palco de intensa guerrilha. Após a expulsão dos holandeses, retomou a atividade açucareira.
O distrito foi criado por alvará em 13 de Outubro de 1775, subordinado ao município de Recife e Oau D´Alho. Elevado à categoria de vila com a denominação de São Lourenço da Mata, pela lei provincial nº 1805, de 13 de Junho de 1884. O município foi instalado em 10 de Janeiro de 1890.
O município recebeu o título de capital do Pau-Brasil por causa da reserva ecológica de Tapacurá, remanescente de Mata Atlântica, onde se encontram mais de 100 mil árvores de Pau-Brasil.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 08º00'08" sul e a uma longitude 35º01'06" oeste, estando a uma altitude de 58 metros. Sua população estimada em 2006 era de 93.758 habitantes. Possui uma área de 264,48 km².
Juntamente com Moreno , é uma das cidades menos chuvosas da Região metropolitana do Recife. Em 2008, o total anual de chuva na capital Recife - distante cerca de 20 km dali - foi de 2.452 milímetros, enquanto que em São Lourenço foi de apenas 1.417 mm .
Turismo
O patrimônio histórico de São Lourenço da Mata é bastante rico, com usinas, igrejas e engenhos dos tempos coloniais, como a Igreja Matriz de São Lourenço, as usinas Capibaribe e Tiúma, e vários engenhos de cana-de-açúcar.
Estação Ecológica de Tapacurá
A Estação Ecológica do Tapacurá ocupa uma área de 776 hectares. Sua finalidade é a pesquisa em Botânica, Zoologia e ecologia. Busca desenvolver hábitos de conservação de recursos florestais e da fauna da Mata Atlântica. Para tanto, produz de mudas de espécies frutíferas e florestais típicas da Mata Atlântica,como o pau-brasil, pau-de-jangada e ipê, dando apoio a empresas de reflorestamento e silvicultura. Pertence à Universidade Federal Rural de Pernambuco.
Copa do mundo de 2014
São Lourenço da Mata conterá um dos estádios para a Copa do Mundo de 2014.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A CIVILIZAÇÃO MESOPOTÂMICA.

A CIVILIZAÇÃO MESOPOTÂMICA.

Entre a Ásia, África e Europa, uma região fertilizada pelas inundações periódicas de dois grandes rios atraiu povos e os obrigou a desenvolver obras de engenharia. Para coordenar sua realização surgiu o Estado. Essa região foi chamada Mesopotâmia e dominada, sucessivamente, pelos sumérios, acádios, amoritas, assírios e caldeus.
Os sumérios fixaram-se no sul da Mesopotâmia em 3500 a.C. Com o tempo, foram construindo importantes cidades-Estados como Ur, Uruck, Lagash e Nippur. Cada cidade-Estado era governada por um patesi, que, além de sumo sacerdote, era o chefe político e militar. Agricultores e criadores de gado desenvolveram a escrita cuneiforme e os veículos sobre rodas.
Em 2300 a.C., os acádios dominaram os sumérios graças ao uso do arco e flecha, mas trezentos anos depois foram dominados pelos amoritas (antigos babilônios), cuja principal criação foi o primeiro código de leis escritas da História – o Código de Hamurábi, ele definia numerosos tipos de crimes e a penalidade correspondente a cada um deles. Para alguns tipos de crimes, adotava-se a Lei de Talião, expressa na frase “olho por olho, dente por dente”.
No século VIII a.C., os amoritas foram dominados pelos assírios, que haviam desenvolvido um poderoso exército usando armas de ferro, carros de combate e aríetes. Além da Mesopotâmia, dominaram a Síria, Fenícia, Palestina e Egito. Em 612 a.C. foram vencidos por uma aliança entre caldeus e medos.
Os caldeus (novos babilônicos) – com as imensas riquezas obtidas em várias partes do Império, Nabucodonosor ordenou a reconstrução da Babilônia, embelezando-se e transformando-a no principal centro cultural da sua época. Foi quando a cidade ganhou a célebre Torre de Babel e os famosos Jardins Suspensos da Babilônia – mas sua dominação durou pouco: em 539 a.C. foram vencidos pelos persas de Ciro, o Grande, que libertou os judeus do cativeiro na Babilônia.
A economia da Mesopotâmia baseava-se principalmente na agricultura, mas os povos da região desenvolveram também a criação de gado, o artesanato, a mineração e um ativo comércio à base de trocas que se estendia à Ásia Menor, ao Egito e à Índia.
Sua organização social formava uma pirâmide que tinha no topo membros da família real, nobres, sacerdotes e militares. A base era composta de artesãos, camponeses e escravos. Na Mesopotâmia o rei era, ao mesmo tempo, chefe militar, político e religioso.
A religião politeísta e os Deuses antropomórficos (possuíam forma humana). Destacavam-se o Deus do Sol, Shamach; Enlil, o Deus dos ventos e das chuvas; e Ishtar, a Deusa do amor e da fecundidade. Não acreditavam na vida após a morte e não se importavam com os mortos, mas acreditavam em demônios, gênios, espíritos bons, magias e adivinhações. A importância que atribuíam aos astros levou-os a criar o Zodíaco e os primeiros Horóscopos.
A astrologia fez com que desenvolvessem conhecimentos de astronomia e matemática. Calculavam a duração correta da semana em 7 dias e o dia em 12 horas duplas. O sistema numérico de base 60 permitiu que chegassem aos graus, segundos, minutos e horas. Na literatura, destaca-se a Epopéia de Gilgamés (que narra a ira dos Deuses e a inundação de Terra para castigo dos homens), além de textos religiosos.
No campo da arquitetura, os sumérios foram os construtores dos primeiros Zigurate: uma construção piramidal composta de vários pisos, encimados por um templo dedicado ao Deus local. A Torre de Babel era um zigurate colossal com mais de cem metros de altura.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Literatura hispanoamericana

Literatura hispanoamericana

La literatura hispanoamericana contemporánea es la literatura de los pueblos de habla hispana de Norteamérica, Sudamérica, Centroamérica y el Caribe, escrita en lengua española, después de la segunda mitad del siglo XIX hasta la actualidad.

La literatura argentina, es decir el conjunto de obras literarias producidas por escritores de la República Argentina, es una de las más prolíficas, relevantes e influyentes de América Latina, con escritores de renombre como Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, Leopoldo Lugones o Ernesto Sábato.

La constante agitación política que ha vivido Bolivia a lo largo de su historia (revoluciones, golpes de estado, guerras civiles, guerras con países vecinos, etc.) ha perjudicado el desarrollo intelectual del país. Muchos talentos tuvieron que emigrar o fueron ahogados por la convulsión interna.

En los últimos años la literatura de Bolivia se encuentra en un proceso de crecimiento, con la aparición de nuevos escritores, aunque sin olvidarse de los antiguos, como Adela Zamudio, Óscar Alfaro y Franz Tamayo, escritores de renombre nacional.

La literatura colombiana, como manifestación de cultura, es mestiza, tropical y diversa. La lucha constante de los legados español, indígena y negro, y la lucha misma en contra de manifestaciones exteriores, producen en Colombia la constante búsqueda por una voz nacional.

La literatura de México tiene sus antecedentes en las literaturas de los pueblos indígenas de Mesoamérica. Sin embargo, con la llegada de los españoles, se dio un proceso de mestizaje que luego dio paso a una época de criollización de la literatura producida en la Nueva España. El mestizaje de la literatura novohispana es evidente en la incorporación de numerosos términos de uso corriente en el habla local del virreinato y en algunos de los temas que se tocaron en las obras del período. Durante la época virreinal, Nueva España albergó a escritores barrocos como Bernardo de Balbuena, Carlos de Sigüenza y Góngora, Juan Ruiz de Alarcón y Sor Juana Inés de la Cruz, El Fénix de América.

La literatura de Paraguay tiene dos grandes producciones lingüísticas: en castellano y en guaraní (sin desmerecer la literatura en otras lenguas nativas). Con todo, debe decirse que la primera ha tenido mayor desarrollo y difusión que la segunda.

domingo, 16 de agosto de 2009

O Ensino de História no Brasil

O ENSINO DE HISTÓRIA NO BRASIL

Em 1549 os jesuítas chegam ao Brasil e fundam as primeiras escolas elementares brasileiras. Os textos históricos bíblicos eram usados apenas com o intuito de ensinar a ler e escrever.
A partir de 1837 o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, inclui a disciplina como obrigatória. Nesse ano também é fundado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, que defende uma visão nacionalista.
Já no ano de 1870 com a diminuição da influência política da igreja sobre as questões de Estado, os temas que tem como base as idéias bíblicas são abolidos do currículo.
No ano de 1920 as escolas abertas por operários anarquistas tentam implantar a ótica das lutas sociais para entender a história. Mas elas são reprimidas e fechadas durante o governo de Arthur Bernardes, alguns anos depois.
Entretanto em 1934 é criado o primeiro curso superior de História, na USP. A academia nasce com uma visão tradicionalista, reforçando a sucessão de fatos como a linha mestra.
Delgado Carvalho publica no ano de 1957 a obra Introdução Metodológica aos Estudos Sociais, que serve de base para o processo de esvaziamento da História como disciplina autônoma.
Em 1971 a História e a Geografia deixam de existir separadamente. No lugar delas é criada a disciplina de Estudos Sociais (empobrecendo os conteúdos escolares) e, ao mesmo tempo, a licenciatura na área.
Logo em seguida em 1976 o Ministério da Educação determina que, para aulas de Estudos Sociais, os professores precisam ser formados na área, fechando-se assim as portas para os graduados em História.
Já em 1986 a Secretaria de Educação do Município de São Paulo propõe o ensino por eixos temáticos. A proposta não é efetivada, mas vira uma referência na elaboração dos PCNs, anos depois.
No ano de 1997 a abolição de Estudos Sociais dos currículos escolares. História e Geografia voltam a aparecer separadamente. Especialistas começam a pensar novamente sobre as atuais especificidades de cada uma das disciplinas.
Em 1998 Com a publicação dos PCNs, são definidos os objetivos da área. Entre eles está o de formar indivíduos de modo que eles se sintam parte da construção do processo histórico.
Desde 2003 o Conselho Nacional da Educação determinou que a história e a cultura afro-brasileira fossem abordadas em todas as escolas, o que mostra uma iniciativa oficial para desvincular o ensino da visão eurocêntrica.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ensino de Espanhol

HISTÓRIA DO ENSINO DE ESPANHOL NO BRASIL.

Com relação ao ensino de língua estrangeira no Período Colonial Brasileiro, a princípio o próprio português era uma língua estrangeira para os índios o qual foi forçado o seu ensino. Depois os Jesuítas estabelecendo um modelo pedagógico tradicional de origem européia, era oferecido apenas o ensino do latim como língua estrangeira – que era considerada como única língua culta. Durante o Império Brasileiro, principalmente com a criação do colégio D. Pedro II em 1837 no Rio de Janeiro, fez com que as línguas estrangeiras entrassem, pela primeira vez, no currículo oficial das escolas do país. Com aulas de duas ‘línguas clássicas’ o latim e o grego, e quatro línguas modernas francês, inglês, alemão e italiano na escola secundária. Já na República, o ensino de línguas estrangeiras modernas foram estimuladas. A principal mudança foi à troca do alemão pela inserção do espanhol. A partir de 1945 intensifica-se a dependência econômica e cultural brasileira em relação aos Estados Unidos, e a ‘necessidade’ de aprender inglês é cada vez maior, a qual aos poucos foi substituindo o ensino de francês. Na LDB de 1961, o ensino de línguas estrangeiras foram incluídas como disciplinas complementares e não mais obrigatórias. Esse sistema ficou até 1971, quando as línguas estrangeiras voltaram a ser obrigatórias. Já na LDB promulgada em 1996, no que se refere a língua estrangeira diz que a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição. Até que, por esses fatos em 05 de agosto de 2005, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou na Lei 11.161 o Projeto de lei 3.987, de 2000, de autoria do Deputado Átila Lira (PSDB/PI), tornando obrigatória a presença do Espanhol no Ensino Médio das escolas brasileiras.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A Civilização Egípcia

A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA.

Localizada no nordeste da África, área essencialmente desértica, o Egito constituiu-se, durante milhares de anos, num importante império. A existência do Nilo foi fundamental, uma vez que forneceu as condições naturais indispensáveis para o desenvolvimento agrícola.
Até cerca de 3200 a.C., no chamado período Pré-dinástico, o Egito era formado por aldeias (nomos) governados por chefes locais (nomarcas). Essas aldeias, por volta de 3500 a.C., agregaram-se constituindo dois reinos (o Alto Egito e o Baixo Egito), os quais, sob comando de Menés, fundiram-se e deram origem ao Egito unificado.
O período Dinástico divide-se em três momentos: Antigo Império, época da construção das pirâmides; Médio Império, fase marcada pela invasão dos Hicsos; e Novo Império, quando o Egito conheceu o esplendor, graças às conquistas militares efetuadas por Tutmés III e Ramsés II.
Na Antiguidade, a economia egípcia caracterizava-se pela preponderância das atividades agrícolas, pela servidão coletiva que é uma das características do Modo de Produção Asiático.
O Modo de Produção Asiático recebeu esse nome porque foi estudado, pela primeira vez, em povos da Ásia. Mas isso não significa que tenha ocorrido só nessa região. Na verdade, as características desse modo de produção também foram encontradas em diferentes épocas e lugares do planeta, como a ilha de Creta, a África e a América. O Modo de Produção Asiático tem as seguintes características:

• As terras não pertencem diretamente à comunidade. Elas são usadas pela comunidade, mas sob o controle do Estado;
• As classes dirigentes organizam e administram o Estado;
• A maior parte da sociedade (os pobres) passa a servir aos interesses dos governantes (os ricos e poderosos), devendo-lhes obediência e tributos, que geralmente era pago sob forma de produtos ou trabalho, era a instituição da servidão coletiva.

O regime das cheias do rio Nilo fornecia a água necessária para o desenvolvimento agrícola da região: de junho a setembro, as abundantes chuvas que caem na nascente do rio levam-no a transbordar e suas águas ocuparem as margens onde são depositadas substâncias fertilizantes (especialmente o Húmus). Terminando o período chuvoso, o rio volta a ocupar seu leito normal, deixando as margens prontas para a agricultura.
Os egípcios deviam pagar impostos ao faraó, trabalhando gratuitamente nas construções públicas, ou cedendo parte da produção da aldeia. Assim, desenvolveu-se uma monarquia teocrática, na qual o faraó era considerado de origem divina.
A sociedade era dividida em vários estratos, destacando-se as seguintes categorias a mais privilegiada ocupada pelo faraó e sua família, os sacerdotes, os nobres (formavam uma aristocracia hereditária e compunham a elite militar e latifundiária) e os funcionários públicos (estavam a serviço do Estado para planejar, fiscalizar e controlar a economia); e a camada não privilegiada composta pelos artesãos (trabalhadores assalariados que exerciam diferentes ofícios), camponeses (constituíam a maior parte da população egípcia) e escravos (faziam os serviços domésticos e trabalhavam nas pedreiras e minas), em geral prisioneiros de guerra. A ordem social era mantida pela força e pela religião.
Os egípcios cultuavam vários Deuses, em geral representando fenômenos da natureza, ou seja, eles eram politeístas. Esses Deuses apresentavam-se sob a forma humana (Antropomórfica) animal (Zoomórfica) e humana e animal (Antropozoomorfismo). Acreditavam na vida depois da morte, criando aprimoradas técnicas de mumificação. Com isso, desenvolveram um apurado conhecimento da anatomia humana, favorecendo o desenvolvimento da medicina, surgindo especialistas em várias áreas, para doenças do estômago, do coração ou fraturas.
Devido aos abusos cometidos pelos sacerdotes, que se aproveitavam das crenças populares para aumentar suas fortunas e explorar o povo, o faraó Amenófis IV fez uma reforma religiosa, implantando o monoteísmo, isto é, a crença e a adoração de um só Deus: Aton. O monoteísmo de Aton, entretanto, foi de curta duração. Depois da morte de Amenófis IV, o politeísmo foi restaurado, principalmente no reinado de Tutankamon, que permitiu o restabelecimento do poder dos corruptos e exploradores sacerdotes.
A engenharia teve grande importância na civilização egípcia, em função principalmente da construção de monumentos. A astronomia auxiliava na determinação das épocas de plantio e de colheitas, elaborando-se até um calendário solar composto de 12 meses, cada mês com 30 dias. Destaca-se ainda a matemática, que progrediu, especialmente, com o sistema tributário.
A arte egípcia relacionava-se à religião e teve na arquitetura o ramo que mais se desenvolveu. Os egípcios apresentaram um papel de destaque na escrita, utilizando para diferentes fins a hieroglífica (sagrada), a demótica (popular) e a hierática (para documentos).
Na pintura, as figuras humanas não são retratadas de maneira natural. Geralmente o torso e os olhos são desenhados de frente, embora a cabeça e as pernas estejam de perfil.
Na filosofia, alguns filósofos, como Ptahotep, pregavam a justiça, a retidão, a bondade, a delicadeza, a jovialidade e a tolerância. Outros, como Kherkheperre, criticavam as injustiças sociais.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Xadrez 3

Implantação de um projeto em Xadrez parte 3 (final).

→ Operacionalização.

• Palavras Cruzadas – Para resolver o jogo, devem ser escritas às palavras correspondentes às definições, onde os alunos irão associar as regras do xadrez ao correto preenchimento;

• Partida de Torneio Analisada – Um mestre internacional de renome explica as idéias de uma partida lance a lance para os alunos;

• Caça-Palavra Temático – A procura da palavra correta deve ser associada à procura do lance correto durante a partida de xadrez;

• Labirinto – O rei ou outra peça deve achar o caminho até o tabuleiro;

• Texto para Interpretação – Baseado em notícias da imprensa ligada ao xadrez;

• Quebra-Cabeça – Onde os alunos devem acertar qual o(s) lance(s) certo(s) a partir de um diagrama exposto, analisando várias possibilidades de lance sem mexer nas peças.


→ Bibliografia Básica.

• DOUBEK, J. Xadrez – para principiantes. 1982. 14ª, Ediouro. Rio de Janeiro.
• HODGSON, Julian. Xadrez – nocautes fulminantes. 2001. Ciência Moderna. Rio de Janeiro.
• NOTTINGHAM, Ted; WADE, Bob; LAWRENCE,Al. Xadrez – para iniciantes. 2001. Ciência Moderna. Rio de Janeiro.
• SHITSUKA, Rabbith I. C. M. 2004. Meu primeiro livro de xadrez. Ciência Moderna. Rio de Janeiro.
• Várias Edições da Revista Xadrez.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

SIMULADO DE HISTÓRIA 1

SIMULADO DE HISTÓRIA.

1º) (Covest) História é a ciência que:

a) Estuda os acidentes históricos e geográficos do planeta Terra.
b) Fundamenta-se unicamente em documentos escritos.
c) Estuda os acontecimentos do passado dos homens, utilizando-se dos vestígios que a humanidade deixou.
d) Estuda os acontecimentos presentes para prever o futuro da humanidade.
e) Estuda a causalidade dos fenômenos físicos e sociais com base no empirismo.

2º) Assinale certo ou errado:

“Cultura é o conjunto de conhecimento adquiridos pelo homem em sociedade. Civilização é o estágio mais adiantado da cultura, no qual a escrita é utilizada. ‘Todas as civilizações cresceram de culturas, embora nem todas as culturas se tenham desenvolvido em civilizações’”. ( ).

3º) Das seguintes, assinale aquela que não se refere ao Paleolítico:

a) É o primeiro e mais extenso período da História humana.
b) Predominou os grupos humanos de caçador-coletores.
c) Foi marcado pela invenção da roda.
d) O Homem desenvolveu o controle do fogo.
e) Os machados e outros instrumentos eram feitos de pedra lascada.

4º) Sobre a Revolução Neolítica pode-se afirmar:

a) Foi posterior à Idade dos Metais.
b) Sua principal característica foi o desenvolvimento da agricultura e a criação de animais.
c) Foi à expansão do modo de vida nômade.
d) Foi à coleta de frutos e a caça de animais.
e) Foi o período do desenvolvimento das religiões monoteístas.

5º) (Fuvest) Sobre o surgimento da agricultura – e seu uso intensivo pelo homem – pode-se afirmar que:

a) Foi posterior, no tempo, ao aparecimento do Estado e da escrita.
b) Ocorreu no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí se difundiu para a Ásia (Índia e China), Europa e, a partir desta, para a América.
c) Como tantas outras invenções, teve origem na China donde se difundiu até atingir Europa e, por último, a América.
d) Ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e China) e na América (México e Peru).
e) De todas as invenções fundamentais, como a criação de animais, a metalurgia e o comércio, foi a que menos contribuiu para o ulterior progresso material do homem.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Aula de Espanhol 3

DESAYUNO.


Estamos en la amplia cocina de una vieja casa castellana. Doña María prepara un sabroso desayuno. Sobre la mesa están las hermosas tazas de café con leche, con sus cucharillas brillantes. Junto a ellas vemos la cafetera reluciente y la lechera. En un plato hondo hay pan tierno recién hecho. También están los tenedores y los cuchillos. Hay un plato blanco con mantequilla y una tabla grande con queso, jamón, chorizo y salchichón. Hay un cuenco amarillo con mermelada y otro verde con nata. En un cesto están las frutas: naranjas, peras, manzanas y ciruelas. En una fuente están los dulces y pasteles: bollos, galletas, hojaldres y rosquillas. Doña María pone sobre el mantel el salero con la sal y el azucarero con el azúcar. En un plato llano están dos huevos fritos con patatas fritas.
La ventana está cerrada y la puerta abierta. Doña María no es joven, es vieja y tiene frío. Llama a voces a sus nietos: “¡Juanito, Pepita! ¡Venid!”. Juanito y Pepita son hermanos. Su madre es Soledad, hija de doña María.
Doña María está un poco cansada. Pronto vienen dos muchachos hambrientos. Ponen en sus platos un trozo de pan blanco, dos bollos, tres galletas, cuatro rodajas de salchichón.

Preguntas.

1º) ¿Dónde estamos?


2º) ¿Qué hay sobre la mesa?


3º) ¿De qué color es el cuenco de mermelada? ¿Y el de nata?


4º) ¿Qué frutas hay en el cesto?


5º) ¿Cómo está la ventana? ¿Y la puerta?


6º) ¿Qué comen los muchachos?

domingo, 12 de julho de 2009

Xadrez 2

Implantação de um projeto em Xadrez parte 2.

→ Justificativa.

Desenvolvimento intelectual e psíquico dos educandos, fornecendo uma atividade sadia à mente dos estudantes, dando-lhes uma agradável opção recreativa.


→ Cronograma de Trabalho.

Os alunos recebem uma aula por semana, nas próprias dependências onde estudam. A disciplina deve ser colocada na grade curricular de forma que cada turma possa ter uma aula por semana, mas que não seja o aluno reprovado em caso de deficiência de assimilação. As aulas de movimentação das peças e conceitos básicos são iguais para todas as turmas.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Educação e Informática

Educação e Informática.

O uso do computador na educação está em plena ascensão em diversos países. O receio inicial de que a máquina poderia vir a substituir o professor aos poucos vem sendo desmistificado.
Nos Estados Unidos, os resultados têm sido surpreendentes: crianças de 6 a 7 anos já estão familiarizados com o computador. O método tem sido usado, também com grande sucesso, na recuperação de crianças deficientes. Além disso, o uso de robôs já é bastante expressivo: há mais de 2 mil robôs nas escolas americanas, além de 1200 faculdades que oferecem cursos de robótica para seus alunos.
No Brasil, com os graves problemas que atravessamos na área de educação, a utilização do computador surge como uma grande esperança. Temos 20 milhões de analfabetos, 8 milhões de crianças dos 7 aos 14 fora da escola, uma aprendizado de línguas deficiente e um ensino profissionalizante péssimo. O computador pode ajudar essas distorções, a médio e a longo prazos.
O que se propõe não é a substituição dos métodos tradicionais (com giz, quadro-negro e assistência do professor) pelo computador. Este é mais uma alternativa a ser usada onde houver possibilidade.
O caso de Israel é exemplar. Por meio do computador, esse país vem conseguindo transmitir mais conhecimentos (em todos os níveis), em menor tempo e a menores custos públicos. O Japão usa o computador até para a alfabetização, e sem abandonar outros métodos.
No Brasil, programas (softwares) atraentes e bem-construídos por especialistas em conteúdos e tecnologias educacionais poderiam liberar o professor para outras atividades. O aluno assistido pelo computador, e não só pelo professor, trabalha em seu próprio ritmo e, corretamente estimulado (o que faz parte de computador), atinge seus objetivos e recupera-se de suas deficiências.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Aula de Espanhol 2

ME LLAMO ANTONIO.

Me llamo Antonio. Soy español y vivo en Madrid. Trabajo en un banco. Todos los días pasan por mis manos grandes cantidades de dinero, pero no es mío.
Mi amigo Claudio es brasileño y vive en Rio de Janeiro. Se dedica a la venta de coches. Está siempre muy bien vestido.
Me gusta mucho Brasil. La gente es amable y cariñosa. Hay bellísimos paisajes y una vegetación esplendida. Bueno, la verdad es que nunca he estado allí, pero seguro que es así.
¡Ah! Y las playas son una delícia.
Dicen que en Brasil las distancias son muy grandes. Es un país muy extenso. Todo está lejos. ¡Qué raro! En España las ciudades no son tan grandes y las distancias entre ellas también son menores.
Me gustaría conecer bien Brasil. Tendré que ir este verano.

Preguntas.

1. ¿De dónde es Antonio y dónde vive?


2. ¿Y Claudio?


3. ¿En qué trabaja Antonio?


4. ¿Por qué Claudio está siempre muy bien vestido?


5. ¿Ha estado Antonio en Brasil?


6. ¿Sabe cómo es este país?


7. ¿Cómo son las distancias en Brasil? ¿Y las ciudades?


8. ¿Y en España?


9. ¿Qué quiere hacer Antonio?



LOS COLORES

○ Azul ○ Rojo ○ Negro
○ Verde ○ Gris ○ Naranja
○ Amarillo ○ Rosa ○ Marrón

Practica.

1º) Consteste oralmente y escriba la respuesta en su cuaderno:

a) ¿De qué color son sus zapatos?

b) ¿De qué color es el cielo de su ciudad?

c) ¿Y el papel de su cuaderno?

d) ¿Y el asfalto de la calle?

e) ¿Y las hojas de los árboles?

f) ¿De qué color está pintado su cuarto?

g) ¿Y las demás habitaciones de la casa?

h) ¿Qué color prefiere para un coche?

2º) Los alumnos deben decir de qué color es su ropa:

Mi camisa (o blusa) es ______________.
Mi pantalón (o falda) es _____________.
Mi calcetines son __________________.
Mis zapatos son ___________________.


LA SOLEDAD.
(Laura Pausini)

Marco se ha marchado para no volver,
El tren de la mañana llega ya sin él,
Es sólo un corazón con alma de metal
En esa niebla gris que en vuelve la ciudad.

Su banco está vacío, Marco sigue en mí
Le siento respirar, pienso que sigue aquí,
Ni la distancia enorme puede dividir
Dos corazones y un solo latir

Quizá si tú piensas en mí,
Si a nadie tú quieres hablar
Si tú te escondes como yo,
Si huyes de todo y si te vas

Pronto a la cama sin cenar,
Si aprietas fuérte contra tí
La almohada y te echas a llorar,
Si tú no sabes cuanto mal te hará la soledad

Miro en mí diarío tu fotografia
Con ojos de muchacho un poco tímido,
La aprieto contra el pecho y me parece que
Estás aquí entre inglés y matemáticas.

Tu padre y sus consejos que monotonía
Por causa del trabajo y otras tonterías,
Te ha llevado lejos sin contar contigo,
Te ha dicho: “Un día lo comprenderás”.

Quizá si tú piensas en mí
Con los amigos te verás
Tratando sólo de olvidar
No es nada fácil la verdad

En clase ya no puedo más
Y por las tardes es peor,
No tengo ganas de estudiar, por tí,
Mi pensamientos va,

Es imposible dividir así la vida de los dos,
Por eso espérame cariño mio... conserva la ilusión
La soledad entre los dos

Este silencio en mí interior
Esa inquietud de ver pasar así la vida sin tu amor,
Por eso, espérame porque esto no puede suceder
Es imposible separar así la historia de los dos
La soledad.

sábado, 27 de junho de 2009

A PRÉ-HISTÓRIA DA AMÉRICA

A PRÉ-HISTÓRIA DA AMÉRICA.

O continente americano foi ocupado pelos primeiros homens paleolítico antes de 50.000 a.C. O mais provável é que tenham chegado à América através do estreito de Bering.
Buscando a sobrevivência e dependentes da natureza, bandos de homens paleolíticos foram empurrados pela glaciação, fenômeno climático de longa duração, representado pela diminuição intensa das temperaturas por vários séculos. Tal fato aumentava as massas de gelo nos continentes enquanto rebaixava o nível do mar em mais de 100 metros, permitindo que em alguns lugares, como no estreito de Bering, houvesse um recuo das águas, aflorando o chão e permitindo a passagem terrestre entre a Ásia e a América.
Não sendo descartada também a hipótese de um caminho marítimo apoiado em ilhas do oceano Pacífico, ligando a Ásia ao nosso continente. Existem diversos vestígios pré-históricos em estudo hoje, especialmente no Piauí, no Brasil, onde se destacam os trabalhos da arqueóloga Niéde Guidon.
Ao que tudo indica, logo depois de 7.000 a.C., em algumas regiões americanas, muitos homens passaram à fase do cultivo de plantas e da domesticação de animais, período comumente chamado de Neolítico.
O aumento populacional decorrente dos progressos alimentares obtidos possibilitou o surgimento de algumas sociedades de enorme grau de sofisticação, a exemplo dos Astecas no México, Maias na América Central e Incas na região do Peru.
Na Mesoamérica surgiram inúmeras civilizações grandiosas, começando pela Olmeca, seguida da primeira cidade da região, Teotihuacán, e da Civilização Maia. Esta última, considerada uma das mais brilhantes do continente, era dividida em várias cidades-estados. Atingiu seu apogeu entre os séculos III e XI da nossa era.
Destacou-se a seguir a civilização Asteca, a mais grandiosa da Mesoamérica, cuja capital, a cidade de Tenochtitlán, tinha uma população superior a qualquer cidade espanhola de sua época.
Na região Andina Central, os primeiros impérios surgiram depois do ano 600, destacando-se o de Tiahuanaco, Huari, Chimu e especialmente o Império Inca.
Foi o Império Inca o mais grandioso da História da América Andina, cujos governantes estenderam seus domínios sobre uma área que ia do Equador até a Argentina. O seu centralismo administrativo liderado pelo Inca, o Imperador, fundava-se na exploração de tribos vizinhas e na obrigação da população camponesa trabalhar e pagar tributos à burocracia governamental.
Aos primeiros homens do Paleolítico que alcançaram o continente, coube o povoamento mais primitivo da América, a aos conquistadores europeus dos séculos XV e XVI, a integração da região ao desenvolvimento histórico europeu.
O encontro entre os povos e as culturas originárias destas duas ondas humanas dirigidas à América, depois de separadas por dezenas de milhares de anos, foi antes de tudo arrasador.
A conquista européia foi acompanhada de destruição de povos, culturas e da exploração e marginalização de grupos étnicos. Seus descendentes – grupos indígenas norte-americanos, mexicanos, brasileiros e andinos – ainda hoje, lutam para defender espaços de sobrevivência em rodo o continente.
Foi da evolução desta fusão demolidora que se forjaram as características peculiares às nossas nações latino-americanas.


sexta-feira, 19 de junho de 2009

Xadrez 1

Como Elaborar um Projeto de Implantação de Xadrez na sua Escola.

→ Introdução.

O Xadrez é considerado ciência (tem sido investigado por áreas como psicologia, pedagogia, história, matemática, informática, entre outras), arte (o enxadrista ao realizar uma bela partida experimenta a sensação estética similar à sentida ante uma obra mestra da pintura ou da música) e esporte (pelo seu caráter competitivo, sendo, inclusive, reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional – COI – como modalidade esportiva desde 1999).

Espanhol

¡HOLA!

Rosalía: Buenos días. ¿Como estás?
Juan: Bien, gracias ¿Y tú qué tal?
Rosalía: Estupandamente. ¿Tus padres también están bien?
Juan: Regular. Mi madre está enferma. Mi padre está preocupado con el trabajo.
Rosalía: ¡Cómo lo siento! Mi hermana Rosa también está un poco cansada. Yo, en cambio, estoy muy tranquila.
Juan: Me alegro mucho.
Don Alberto: ¡Hola, chicos! ¿Cómo vamos?
Rosalía: ¡Muy bien! ¿Y usted?
Don Alberto: Hoy estoy muy contento. Las cosas van bien.
Juan: ¡Qué suerte!
Don Alberto: Bueno, disculpad, tengo que irme. Adiós, hasta luego.
Rosalía: Hasta otro día.
Juan: Adiós, Don Alberto.

Preguntas.

1º) ¿Rosalia y Juan están bien?

2º) ¿Y los padres de Juan?

3º) ¿Y la hermana de Rosalía?

4º) ¿Y don Alberto?

Esquema Gramatical.

→ Pronombres Personales.

Singular
1ªPersona
Yo
2ªPersona

3ªPersona
Èl / Ella / Usted

Plural
1ªPersona
Nosotros/Nosotras
2ªPersona
Vosotros/Vosotras
3ªPersona
Ellos/Ellas/Ustedes

Practica.

→ Completa las frases con los pronombres personales del cuadro:

¿Quién soy ________________?
(1ª pers., sing.)

____________ sois muy buenos.
(2ª pers. pl., masc.)

_____________ se llama María.
(3ª pers. sing., fem.)

¿Qué haces ______________?
(2ª pers. sing.)

_______________ no somos hermanas.
(1ª pers. pl., fem.)

¡__________ estais muy guapas!
(2ª pers. pl., fem.)

________________ van al cine.
(3ª pers. pl., masc.)

____________ va salir conmigo.
(3ª pers. sing., masc.)

¿Sois ___________ extranjeros?
(2ª pers. pl., masc.)

LA PUERTA
(Luís Miguel)

La puerta se cerró detrás de ti,
Y nunca mas volviste a aparecer
Dejaste abandonada la ilusión,
Que había en mi corazón por ti

La puerta se cerró detrás de ti,
Y así detrás de ti se fue mí amor
Creyendo que podría convencer,
A tu alma de mí padecer

Pero es que no supiste soportar
Las penas que no dio
La misma adversidad, así como también
Nos dio felicidad, nos vino a castigar con el dolor

La puerta se cerró detrás de ti
Y nunca mas volviste a aparecer
Dejaste abandonada la ilusión,
Que había en mi corazón por ti

terça-feira, 16 de junho de 2009

Pré-História

A PRÉ-HISTÓRIA.

Costuma-se definir como Pré-História o período do passado da humanidade que vai do aparecimento do homem à invenção da escrita.
Essa definição, para um grupo de historiadores, é considerada incorreta, pois todo o passado do homem, da origem aos dias atuais, compõe a História.
Do ponto de vista científico, a teoria evolucionista, elaborada por Chalés Darwin, é mais aceita hoje. Segundo essa teoria, o homem e o macaco descendem de um mesmo ancestral comum, o Ramapithecus.
Vejamos as principais espécies e subespécies de hominídeos descobertas pelos cientistas por meio de registros fósseis:

Australopithecus: Os indivíduos desse grupo são os mais antigos ancestrais conhecidos da humanidade. Existiram diversas espécies diferentes de Australopithecus, como o anamensis, o afarensis, o africanus, o garhi e o boisei.
Homo Rudolfensis: os primeiros membros dessa espécie surgiram por volta de 2,4 milhões de anos atrás. São considerados, atualmente, a espécie mais antiga do gênero Homo.
Homo Habilis: Contemporâneo dos Australopithecus, viveu há aproximadamente 2 milhões de anos, na África. Uma de suascaracterísticas era a diferença na alimentação, que, além de vegetais, incluía carne.
Homo Erectus: Foi o primeiro grupo do Gênero humano a sair do continente africano e a povoar a Europa e a Ásia. Os indivíduos desse grupo utilizavam instrumentos feitos de pedra e eram hábeis caçadores. Foram ainda os primeiros a utilizar o fogo.
Homo Sapiens Moderno: Surgido há 150 mil anos, é o grupo ao qual pertencemos. Foram eles que ocuparam todos os continentes, chegando à América e à Oceania.

A Pré-História tem sido dividida em três fases:

O Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada (Da origem do homem até 10000 a.C.): Caracterizado pelo uso de utensílios elaborados a partir da pedra lascada. Nesse momento, o ser humano era nômade, subsistindo a partir da coleta, da caça e da pesca. O mais revolucionário avanço do homem no Paleolítico foi a descoberta e o controle do fogo. Constituía comunidades onde predominava a propriedade coletiva dos meios de produção.
Neolítico ou Idade da Pedra Polida (De 10000 a 5000 a.C.): Marcado pelo processo de sedentarização da espécie humana. A partir do domínio sobre técnicas agrícolas e da criação de animais, formaram-se os primeiros núcleos urbanos e deu-se a organização das tribos, que correspondem a formações sociais mais complexas.
Idade dos Metais (5000 a 4000 a.C.): Momento em que o ser humano, aperfeiçoando técnicas de metalurgia, conseguiu elaborar instrumentos de trabalho e armas. Com isso, alguns grupos passaram a deter a hegemonia sobre outros e as sociedades dividiram-se em classes sociais.

As comunidades passaram a produzir excedentes. Em função disso, surgiram à propriedade privada e as diferenças sociais. A necessidade de defesa deu origem às tribos, cidades e estados. É dessa época a invenção da escrita, marcando o fim da Pré-História e o começo da História.