sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ensino de Espanhol

HISTÓRIA DO ENSINO DE ESPANHOL NO BRASIL.

Com relação ao ensino de língua estrangeira no Período Colonial Brasileiro, a princípio o próprio português era uma língua estrangeira para os índios o qual foi forçado o seu ensino. Depois os Jesuítas estabelecendo um modelo pedagógico tradicional de origem européia, era oferecido apenas o ensino do latim como língua estrangeira – que era considerada como única língua culta. Durante o Império Brasileiro, principalmente com a criação do colégio D. Pedro II em 1837 no Rio de Janeiro, fez com que as línguas estrangeiras entrassem, pela primeira vez, no currículo oficial das escolas do país. Com aulas de duas ‘línguas clássicas’ o latim e o grego, e quatro línguas modernas francês, inglês, alemão e italiano na escola secundária. Já na República, o ensino de línguas estrangeiras modernas foram estimuladas. A principal mudança foi à troca do alemão pela inserção do espanhol. A partir de 1945 intensifica-se a dependência econômica e cultural brasileira em relação aos Estados Unidos, e a ‘necessidade’ de aprender inglês é cada vez maior, a qual aos poucos foi substituindo o ensino de francês. Na LDB de 1961, o ensino de línguas estrangeiras foram incluídas como disciplinas complementares e não mais obrigatórias. Esse sistema ficou até 1971, quando as línguas estrangeiras voltaram a ser obrigatórias. Já na LDB promulgada em 1996, no que se refere a língua estrangeira diz que a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição. Até que, por esses fatos em 05 de agosto de 2005, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou na Lei 11.161 o Projeto de lei 3.987, de 2000, de autoria do Deputado Átila Lira (PSDB/PI), tornando obrigatória a presença do Espanhol no Ensino Médio das escolas brasileiras.

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